Sarney sobre a retirada da frase nas cédulas: “acho que é falta do que fazer”

Por Luís Pablo Brasil
 

Presidente do Senado, José Sarney

Presidente do Senado, José Sarney

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), criticou nesta terça-feira a ação do Ministério Público Federal para retirar das cédulas de real a expressão “Deus seja louvado”.

Responsável por incluir a frase nas cédulas da moeda brasileira quando foi presidente da República, em 1986, Sarney disse que a ação é uma “falta do que fazer” do Ministério Público.

“Precisamos cada vez mais ter a consciência da nossa gratidão a Deus por tudo o que ele fez por todos nós humanos e pela criação do universo. De maneira que não podemos jamais perder o dado espiritual”, afirmou.

Sarney disse que tem “pena” do homem “que na face da terra não acredita em Deus”.

O Ministério Público entrou com a ação civil pública ontem com o pedido para a retirada da expressão. O objetivo é fazer com que novas cédulas de real passem a ser impressas sem a frase “Deus seja louvado”. Mais no site do Uol…

7 comentários em “Sarney sobre a retirada da frase nas cédulas: “acho que é falta do que fazer””

  1. Luiz Braúna

    Esse comentário do oligarca Sarney me remete ao início da década dos anos 60 do século passado na minha querida cidade de Pedreiras. Um prefeito, da época (não vou citar o nome), nas missas dos domingos tinha um lugar privilegiado na igreja matriz de São Benedito, padroeiro do município. Lá pra tantas, durante a missa, o pároco celebrante dizia alguma coisa que não me lembro mais o que era, e aí o dito prefeito respondia e “aos homens de boa vontade”. Aos 10 ou 11 anos de idade, morando vizinho à igreja, não entendia como um homem que era combatido por sua violência contra os seus adversários e pela desenfreada corrupção que reinava na sua administração, tinha um assento ao lado esquerdo do padre que celebrava a missa e ainda ajoelhava-se sobre travesseiros, talvez para não sofrer qualquer desconforto. O deus desse homem, como Sarney, não é o Deus que acreditamos. Louvar a Deus em cédulas, num estado laico, soa como tentativa de continuar ludibriando os homens e mulheres de boa vontade. Para os que têm fé, louvar a Deus deve ficar apenas no coração de cada um. Não se deve incomodar os ateus, comunistas e outros. “Caramuru, Caramuru, maribondos de fogo, filho do trovão”.

  2. Ana Lúcia

    Também acho que é falta do que fazer tem tanta coisa mais importante,tantos processos para o Ministério Público se preocupar.Todos nós independente de religião acreditamos em Deus já que Deus não é religião.

  3. SOLDADO DO 15º BPM

    só acho que a coisa deve ser separada, religião é religião economia é economia e além do mais quem é SARNEY pra decide o que pode e o que não pode. Que eu saiba ele e a filha ROSEANA SARNEY gosta mesmo é de MACUMBA, CANDOBLE, só vivem na cidade de CODÓ-MA se consultando com BITA-DO-BARÂO.

  4. cobra

    TAMBEM CONCORDO COM O VELHINHO, É FALTA MESMO DO QUE FAZER

  5. Antonio Bastos

    Não sou admirador do Senhor Sarney, porém entendo que nesse episódio ele tem razão.
    Lógico, que esse procurador não tem nada para fazer e quer aparecer. No Brasil existam tantas coisas mais importante, como por exemplo, o descaso com a execução da obra de transposição do Rio São Francisco, que ao contrário de estar beneficiando milhares de imãos nordestina, está se acabando por abandono, principalmente do irresponsável do do ex-presidente lulla e da atual presidente.
    Portanto, se esse procurador quer fazer algo de bom para o país, procure abrir um processo de responsabilização contra o lulla e a dilma.

  6. pedro sousa

    Isso é um abusdo,o que esse Sarney tá pretendo fazer,quem ele pensa que é?não é não!

  7. pedro sousa

    Isso é um absurdo,o que esse Sarney tá pretendo fazer,quem ele pensa que é?não é não!

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