Justiça nega pedido de liberdade provisória de sócio da boate Kiss

Por Luís Pablo Brasil
 

Do G1

Advogado tentou liberdade do sócio da Kiss

Advogado tentou liberdade do sócio da Kiss

A Justiça negou o pedido de revogação da prisão temporária de Elissandro Spohr, um dos sócios da boate Kiss, em Santa Maria, onde um incêndio durante uma festa universária deixou 235 mortos. Kiko, como é chamado, está internado sob custódia em um hospital de Cruz Alta.

Durante a manhã, o Ministério Público já havia se manifestado contra a soltura. Em seu parecer, o promotor André Fernando Rigo frisou que a investigação policial ainda está começando e não vê motivo para a liberação. A prisão temporária dele, do sócio Mauro Hoffman e de dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira termina na sexta-feira (1).

O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 235 mortos na madrugada do último domingo (27). O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas até o momento por investigadores, é possível afirmar que:

– O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso.
– Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
– A banda comprou um sinalizador proibido.
– O extintor de incêndio não funcionou.
– Havia mais público do que a capacidade.
– A boate tinha apenas um acesso para a rua.
– O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
– Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
– 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
– Equipamentos de gravação estavam no conserto.

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