Caso Máfia dos Precatórios: Justiça suspende pagamento à empresa Constran

Por Luís Pablo Política
 
Governadora Roseana Sarney durante entrevista ao Jornal Nacional

Governadora Roseana Sarney durante entrevista ao Jornal Nacional

No final da tarde de ontem, dia 12, a juíza Luzia Madeiro Nepomuceno, da 1ª Vara da Fazenda Pública, concedeu liminar suspendendo o pagamento de qualquer parcela do acordo feito entre o Governo do Maranhão e a empresa Constran S/A Construções e Comércio.

A magistrada atendeu a Ação Popular impetrada no início do mês de maio, pelos deputados estaduais Marcelo Tavares (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Bira do Pindaré (Solidariedade) e Othelino Neto (PSB).

Na liminar, Luzia Nepomuceno alegou que a medida é necessária para a garantia da proteção do patrimônio público e da moralidade administrativa. A juíza também pediu cópias à Polícia Federal das investigações sobre o acordo que o doleiro Alberto Youssef fez com integrantes do Governo do Maranhão.

Contadora Meire Poza, responsável pela denúncia que revelou um esquema de suborno e propina no Governo do Maranhão

Contadora Meire Poza, responsável pela denúncia que revelou um esquema de suborno e propina no Governo do Maranhão

Segundo denúncia da contadora Meire Bonfim Poza, quatro pessoas do governo participaram de uma reunião com o doleiro Youssef, em que foi acertado o pagamento de propina no valor de R$ 6 milhões ao Governo Roseana, para que a empresa Constran furasse a fila dos precatórios e recebesse os R$ 120 milhões dos cofres públicos do Estado.

Os integrantes do governo que participaram do acordo de suborno e propina foram o ex-chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu, a presidente do Instituto de Previdência, Maria da Graça Marques Cutrim, a procuradora-geral Helena Maria Cavalcanti Haickel e o secretário de Planejamento, Bernardo Bringel.

Em resposta ao Jornal Nacional, a governadora Roseana Sarney disse que está “indignada e revoltada com a inclusão do meu governo nesse processo. Nós só fizemos o que a Justiça mandou e com a anuência do Ministério Público. E decisão judicial a gente não discute, a gente cumpre”.

Clique e veja a reportagem do Jornal Nacional, que mais uma vez noticiou o Caso Máfia dos Precatórios no MA:

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