O Bloco Flutuante na Assembleia…

Por Luís Pablo Política
 

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Flutuar. O verbo, segundo o dicionário Michaelis, significa “hesitar, oscilar, vacilar”. Flutuar é o que muitos deputados fazem na Assembleia Legislativa do Maranhão. Os flutuantes são aqueles que não defendem um lado, senão os próprios interesses.

Em meio a discussões importantes na “Casa do Povo”, a formação de blocos e a sucessão de governo têm sido pautas que estão tirando o sono de muitos, exceto o da própria governadora, que há muito tempo visivelmente perdeu o interesse pelas ações do Legislativo maranhense. Foram quase 4 anos que a Assembleia viveu “ao léu”.

Esse abandono, que não significa necessariamente Poder independente e tampouco harmônico, abriu espaço para a formação de um bloco de “poder paralelo”, o chamado “bloquinho”, que desafiou até mesmo o todo poderoso Ricardo Murad.

O chamado Bloquinho, somado com alguns dissidentes governistas, provavelmente dará algum trabalho ao governador eleito. Esse novo bloco, já apelidado carinhosamente de “Bloco Flutuante”, se conseguir unificar os interesses daqueles que defendem os próprios interesses, poderá ser o (in)fiel da balança do governo Dino.

Por mais que o governador eleito aposte em um governo “Republicano e Democrático”, ele dependerá sim de ações afirmativas da Assembleia Legislativa; estas, por sua vez dependerão ainda dos jogos que há anos são feitos entre Executivo e Legislativo, afinal a renovação foi meramente de troca de atores e não de pensamentos.

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