No ostracismo, Sarney bate às portas com lista de apadrinhados

Por Luís Pablo Política
 

Coluna Esplanada

Ex-senador José Sarney

Ex-senador José Sarney

Aposentado da política, mas não do Poder, o ex-senador José Sarney passa por situação vexaminosa para a estirpe dos ex-presidentes da República.

De posse de uma lista de nomes, telefona para ministros da Esplanada e para o Palácio do Planalto, solicita audiências e – nas que consegue – pede cargos para afilhados, na condição de cacique do PMDB. São aliados desempregados no Amapá e Maranhão, Estados que já foram seus redutos eleitorais.

De pequenas vagas, com salários de menos de R$ 1 mil, a uma superintendência de um banco estatal no Nordeste, o veterano distribui a lista sem titubear, mas constrange os petistas.

O caso foi tema de rodinha de ministros no Congresso Nacional do PT. Ninguém sabe o que fazer com Sarney. Primeiro, porque ele não tem mais ‘o que entregar’, sem mandato e sem o controle do governo do Maranhão.

Segundo, porque todos sabem – e lembram veladamente – que ele votou em Aécio Neves para presidente da República ( TV o flagrou na urna), e não na aliada e vitoriosa presidente Dilma Rousseff.

O ex-senador continua a morar numa ampla casa no Lago Sul em Brasília, que o acolheu por anos; montou escritório na capital e transita por ministérios com as demandas.

3 comentários em “No ostracismo, Sarney bate às portas com lista de apadrinhados”

  1. CARLOS

    O VELHINHO MERECIA UM FIM MAIS DIGNO

  2. cobra

    SERÁ MESMO.

  3. ROBERT

    Triste fim de um “estadista”, ou melhor, triste fim de um coronel que ainda vive provincianamente, tentando fazer política como nos tempos antigos, mediante pedidos de emprego para os seus afilhados, digo seus eleitores. kkkkkkkkkkkkkkkkk

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