Empresário externa sua indignação por não receber pagamento do governo

Por Luís Pablo Política
 

Governador Flávio Dino

Governador Flávio Dino

Empresário exterioriza seu desprezo à atitude do governador Flávio Dino, que por impasse político, tem descumprido suas promessas de campanha.

Em seu relato de repulsa, o empresário faz um apelo motivado pelo atraso do pagamento às prefeituras maranhenses, que consequentemente não podem fazer os devidos repasses aos empresários que prestaram 100% dos serviços acordados e licitados.

É um verdadeiro desrespeito aos empresários e trabalhadores que finalizaram o seu trabalho firmado em contrato.

Como já mostrado pelo titular do Blog do Luís Pablo, vários repasses na área da saúde, da educação, da cultura do Governo do Estado estão atrasados e este é apenas mais um na extensa lista do governador.

O que o governador está esperando para pagar o que deve?

Veja abaixo relato do empresário:

“Sou dono de uma pequena construtora que tinha 34 funcionários, consegui três obras de pavimentação urbana sendo em cidades diferentes. Participamos das licitações com várias outras empresas chegando até baixar o valor da obra. Executamos 100% das três obras e recebemos apenas 30% de cada, todas as obras foram concluídas em novembro de 2014.

Duas obras ficaram para ser pagas no fim do ano, onde nosso atual governador pediu que o banco estornassem os pagamentos feitos dia 29, 30 e 31 de dezembro de 2014.

Até concordo em partes com essa ação, sendo a premissa de fiscalizar os pagamentos das obras com erros, nossas obras foram fiscalizadas e aprovadas pela gestão anterior e a atual gestão fiscalizou em fevereiro desse ano e até agora não pagaram os projetos. sabem o que aconteceu, tive que demitir 34 arrimos de família, por que empresa que trabalha honestamente tem que pagar impostos e funcionários.

Agora o que nós empresários fazemos? Não tenho padrinho politico, a única coisa que posso fazer é cobrar os prefeitos pois meu contrato é direto coma prefeitura.

Senhor governador Flávio Dino peço como apartidário veja a situação das empresas e de seus funcionários, deixe essa briga política para segundo plano e faça o que vc prometeu em sua campanha, um Maranhão diferente.”

13 comentários em “Empresário externa sua indignação por não receber pagamento do governo”

  1. leka

    Será que o serviço prestou mesmo…. pois em se falando de asfaltamento, essas empresas fazem um trabalho de merda… aff..

  2. Bill Clinton

    Ser emprésario e trabalhar para o governo do estado é loucura, é um modo de destruir riqueza e vir a falir em alguns anos.
    As excessões que conseguem enriquecer são poucas mais muito faladas, dai a fama.

  3. Vigilancia

    As empresas a prestam serviços de vigilância, ele não pagaram nem nov e dez/14, fizeram auditoria não teve nada e o serviços foram prestados… Nós empresários estamos falidos… Precisam nos pagar…

  4. Fernando

    URGENTE!!! Ninguém fala nada sobre os restos a pagar de 2014! Isso eh calote! Estamos falidos! Absurdo, por favor nos ajudem!

  5. Armando Pinto

    Todos os que trabalharam para o governo anterior são suspeitos, ninguém ganhou uma concorrência de forma honesta. O comunista deu um basta nessa corja de apadrinhados da família Sarney e não adianta espernear.

  6. JOSÉ RAIMUNDO CUTRIM

    Luís Pablo,

    Não é só isso meu caro! Os empreiteiros de obras públicas do Maranhão são tratados pelo “governo da mudança” como uns tremendos “filhos de uma égua”! Pagamento de faturas em até 30 dias do adimplemento, como estabelece a Lei 8666/1993, é letra morta. Ninguém se preocupa com essa afronta a lei, ou melhor, com essa ilicitude. Em que pese o estado estar cheio de emplumados [arrogantes] advogados nas assessorias jurídicas, na procuradoria do estado e na secretaria de Transparência e Controle! O que não deixa de ser, por outro lado, um desrespeito para com o setor da construção civil. E, igualmente, um visível ato de improbidade administrativa.

    Prestadores de serviço desapadrinhados no Maranhão sofrem como “sovaco de aleijado”, vivem humilhados, vilipendiados pelos incipientes “passageiros do poder” da tal “República do Maranhão”, e acabam aceitando tudo solenemente, sem ter a quem recorrer.

    O pior, é que quando o governo resolve pagar, paga fora da ordem cronológica a que o contratado tem direito, e paga ainda sem as devidas compensações legais, como multas, juros moratórios, sem atualizações monetárias etc. A essa altura do campeonato, o idiota do empresário já está quase falido, devendo as pampas em bancos, cheio de multas na Receita Federal, na Previdência Social, no FGTS e na DRT/MA.

    O curioso é que o MPE, o TCE/MA, o SINDUSCON/MA, o CREA/MA e a Assembleia Legislativa, pasmem senhores! Aceitam tudo caladinho, explica-se: mesmo provocados, instigados, suplicados, continuam omissos a despeito desse massacre para com as empresas maranhense. Aguardando, quiçá, as benesses, de sempre, oriundas das famosas trocas de favores com o Executivo. A cultura da expectativa de troca de favores fala mais alto a todo momento, lamentavelmente.

    Nos eventos em que o Flávio Dino se apresentou para a classe empresarial, juntamente com o seu secretariado no auditório da Fiema, após ter vencido as eleições de 2014, ele jurou de pés juntos que a partir de janeiro de 2015 tudo iria mudar no Maranhão. E os prestadores de serviço do estado iriam ter “previsibilidade dos seus pagamentos” e seriam também observadas, com rigor, a “proibição de alteração da ordem cronológica de pagamentos”. Tudo dentro dos princípios republicanos ínsitos do Estado Democrático de Direito. Discurso este, diga-se de passagem, muito bonito e demagógico! Na prática necas!

  7. MACATRÃO

    A AVENTURA DE SER UM PEQUENO EMPREITEIRO DE OBRA PÚBLICA NESTE ESTADO É UMA AVENTURA INGRATA. A MAIORIA DAS EMPRESAS QUEBRAM COM PASSAR DOS ANOS. POR EXTORSÃO DE POLÍTICOS, DE SECRETÁRIOS E/OU DE FISCAIS DAS OBRAS. E AINDA PELOS CÉLEBRES ATRASOS DE PAGAMENTO E CALOTES DO ESTADO.

    ATRASAR PAGAMENTO HOJE EM DIA É UMA BANALIDADE. COM ISSO O PEQUENO EMPREITEIRO SE VÊ OBRIGADO A FINANCIAR A INADIMPLÊNCIA ESTATAL PRA REALIZAR AS OBRAS. O CUSTO FINANCEIRO DESSE APORTE PRIVADO AS VEZES É MUITO ALTO, E NUNCA SÃO REPASSADOS PARA O GOVERNO, ASSIM AS EMPREITEIRAS ACABAM QUEBRANDO UMA A UMA. TEM EMPREITEIRO AÍ QUE JÁ VAI PRA 3.ª OU PRA 4.ª EMPRESA ABERTA E QUEBRADA POR CAUSA DESSA SITUAÇÃO.

  8. André Dias

    Bem feito!

    Vai ver que o empresário fuleiro que te enviou esse relato, estava mancomunado com esses prefeitos vagabundos que têm por aí. Ele recebeu 30% das obras, os prefeitos comeram logo a parte deles e o abandonaram à própria sorte. Agora no desespero, tenta insultar o governador Flavio Dino.

    Basta o governo mandar fazer uma inspeção nessas obras que já estão todas deterioradas. Não duraram 6 meses! Aliás, obras de pavimentação rodoviária no estado do Maranhão não duram nada. Vejam as da Ducol, Edeconsil, Central, Enciza, Marquise etc. Só quero ver se o governo Flávio Dino vai ter a coragem de exigir dessa turma a garantia de 5 (cinco) do Código Civil. Essas obras também foram todas ganhas com escancarados favorecimentos.

  9. EDMILSON

    A raiz de tudo é a falta de um Ministério Público independente e atuante no Maranhão. Acaso a promotoria da probidade administrativa e do patrimônio público cumprisse realmente com o seu mister, e realizasse inspeções sistemáticas nas secretarias e órgãos dos governos, pelo menos por amostragem, nos processos de contratações de obras e serviços, fazendo com que essas más administrações cumprissem preventivamente os ditames da Lei 8.666/93, mediante abertura de inquéritos administrativos e de ações civis de improbidade administrativa, muito desses abusos poderiam ser evitados. O MP deveria, sim, se espelhar nos moldes de trabalho da Superintendência Regional do Trabalho do Maranhão, que a primeira denúncia de descumprimento da legislação trabalhista por parte das empresas de Construção Civil, se faz presente nos Canteiros de Obras, e nas sedes das empresas, a procura de restabelecer a suposta ilegalidade da atividade laboral.

    Quem lucraria era a própria coletividade! Enquanto isso…….

  10. Amanda Larissa

    Dr. Edmilson, não só as promotorias da probidade administrativa e do patrimônio público deveriam ser atuantes no controle da legalidade, como, também, o TCE-MA e o próprio SINDUSCON-MA, este deveria levar as suas denúncias, ou, as suas Representações sempre a esses órgãos de controle, como faz o sindicato dos operários ao MPT e a SRT-MA. O que é inadmissível, é a classe da construção civil ser massacrada por esses governos e o próprio sindicado – que representa essa classe – ficar inerte sem fazer nada publicamente!

    Aliás, o SINDUSCON-MA tem que mostrar a sua cara, pois até hoje não se sabe a que veio fazer essa apagada gestão.

  11. ANSELMO

    HISTORICAMENTE O SINDUSCON SEMPRE FOI UM SINDICATO PELEGO. NUNCA SE INSURGIU INCISIVAMENTE CONTRA OS ABUSOS DE QUALQUER GOVERNO. O QUE SEMPRE EXISTIU ALI FOI UMA CASTA DE EMPRESAS CUIDANDO DOS SEUS PRÓPRIOS INTERESSES JUNTO AOS AGENTES FINANCEIROS DO GOVERNO FEDERAL. E OS SEUS DIRETORES PROCURANDO BARGANHAR OBRAS PÚBLICAS PRA SI COM AS ADMINISTRAÇÕES ESTADUAIS E MUNICIPAIS. NADA MAIS.

  12. Jairo

    Palácio dos Leões já acena com um cala-boca para o pagamento dos convênios celebrados no governo de Roseana Sarney. Vejam só.

    Gente o TCU e TCE/MA ficam aterrorizando essas administrações (estado e municípios) o tempo todo. Eles representam uns fantasmas na vida dessa gente.

    A grande maioria já sofreu reprimendas ou já ouviu falar de quem já foi punido, elas são formadas por pessoas amadoras, recém-formadas, mau remuneradas e inseguras pra despachar com celeridade um processo de pagamento. Às vezes, eles mandam os processos para as assessorias jurídicas e/ou controladorias, e lá os mesmos são travados por temor desses órgãos. Denotando pura incompetência: em síntese, querem buscar uma legalidade de forma muito atabalhoada, e quem acaba pagado o pato são as empreiteiras que não estão recebendo regularmente os seus pagamentos devidos. Esse, é sem dúvida, o grande “x” da questão.

  13. Improbidade administrativa

    INCOMPETÊNCIA + MEDO DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE + BUROCRACIA = ATRASOS DE PAGAMENTO / CALOTE

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