A deputada estadual Nina Melo (PMDB) está nas mãos da Justiça Eleitoral. E sua permanência na Assembleia Legislativa do Maranhão pode ser encerrado antes do prazo de 4 anos do seu mandato.

O ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encaminhou solicitação cobrando da Corregedoria-Geral Eleitoral explicação sobre as contradições apontadas na filiação da peemedebista.

Nina Melo está sendo acusada de ter dupla filiação no PEN e no PMDB. Ela vai respondendo ação que tramita na Justiça Eleitoral.

Gilmar Mendes, no seu despacho, requereu explicações sobre uma certidão de 08 de julho de 2014 que afirma que a parlamentar não estava filiada em nenhum partido.

Há uma dúvida do ministro no fato de que existe outra certidão, da mesma data, subscrita pelo chefe do Cartório da 29ª Zona Eleitoral do Maranhão, atestando que “não houve nenhum pedido de desfiliação do Partido Ecológico Nacional por parte de Nina Ceres Couto de Melo”.

O pior é que, para complicar ainda mais a situação da deputada, o ministro Gilmar Mendes pediu também explicações sobre uma certidão datada de 05 de julho, extraída do sitio do próprio TSE, afirmando que Nina presidia a Comissão Provisória do PEN no Município de Colinas/MA. Além disso, Mendes quer saber a data precisa em que a deputada se filiou no PMDB para disputar o pleito eleitoral de 2014.

Caso Nina Melo seja cassada, quem assume a vaga é o ex-deputado Marcos Caldas.