Governistas não conseguem explicar obras paradas no Maranhão

Por Luís Pablo Política
 
Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão

Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão

O clima esquentou na Assembleia Legislativa do Maranhão, durante a sessão de segunda-feira(31). A deputada Andrea Murad foi à tribuna em defesa dos hospitais entregues e construídos no governo passado, que seguem sem qualquer cuidado e atenção por parte do governador Flávio Dino, e ainda para cobrar explicações sobre as mais de 500 obras paralisadas no Estado.

Tentando defender o indefensável, como diz Andrea, o deputado Othelino Neto foi duramente criticado pela parlamentar após acusar a gestão passada de retirar equipamentos de hospital funcionando para inaugurar outro.

“Eu quero que ele me diga onde foi retirado o equipamento de um hospital em funcionamento para inaugurar um outro hospital. Eu quero que ele prove. Ele não age com a verdade quando faz uma acusação como essa. Os equipamentos eram tombados. E quem fez isso foi o governador que ele defende, tirando o aparelho de videolaparoscopia de Coroatá para levar para outra unidade. Vamos agir com seriedade. Seria muito mais digno, seria muito mais honesto reconhecer os avanços que teve na saúde e cobrar do Governador ao qual ele defende pela manutenção dos serviços que foram entregues ao povo maranhense. “, criticou a parlamentar.

Como o blog sempre tem falado, o governo do Estado continua se utilizando dos discursos da “herança maldita” deixada pelo governo passado e deixa de lado ações que realmente interessam à população. Os argumentos que já têm refletido negativamente nas redes sociais, meio mais utilizado pelo governador e seus aliados para disparar balelas, também foram criticados pela deputada.

“O fato é que o Governador Flávio Dino devia ter vergonha de deixar esses hospitais sucateados nos municípios. Deveria ter vergonha de deixar equipamentos de milhões sendo destruídos, porque ele simplesmente não quer abrir os hospitais. E a Justiça ainda tem que obrigar ele repassar o dinheiro para os hospitais para que voltem a funcionar”, relembrou Andrea sobre o caso de Bernardo do Mearim.

A paralisação das mais de 500 obras também foi levantada por Andrea, que diante da inércia do governo e dos deputados governistas em dar explicações contundentes, saiu em defesa da população que é de fato quem mais sofre com a paralisação de todas essas obras. Ao que parece nem o próprio governo sabe a realidade do que foi investido no Maranhão com os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social.

“Entreguei uma planilha, eu quero que ele diga, dessas 685 obras, quais estão em andamento. Quais ele disse que encontrou irregularidades e o atestado do BNDES dizendo que tinha irregularidades. Porque não foi isso que o BNDES atestou até dezembro. Vamos colocar a mão na consciência, vamos parar para raciocinar e falar ‘meu Governador, vamos dar andamento nessas obras’. É mais digno, é mais bonito do que ficar reclamando de atraso na inauguração de hospitais na gestão passada. O deputado Othelino não falou coisa com coisa. Fala do hospital de Pinheiro e agora eu pergunto: Quem construiu o hospital de Pinheiro? Pinheiro iria ter hospital se não tivesse sido feito no governo passado? Nada que existe aí, nada, foi construído por vocês, ou antes de nós, então, para quem não comprou nem uma pinça ainda ficar reclamando e inventando história fica realmente ridículo, principalmente para um deputado que consegue defender falta de atendimento para a população”, rebateu.

5 comentários em “Governistas não conseguem explicar obras paradas no Maranhão”

  1. Sergio Melo

    Deputada, rebata essa corja de babões da assembleia com a fábula do bode:

    Um casal de lavradore procurou o padre para lhe pedir orintação porque o casamento deles estava ruim. O padre mandou eles colocarem um bode no meio da sala, e voltar dentro de um mês.

    Depois de um mês o casal voltou e disse que a vida deles tinha piorado, a casa estava toda suja, fedendo, o bode havia ruído tudo. O padre então mandou eles tirarem o bode da sala e voltar em uma semana.

    Depois de uma semana o casal voltou e disse que sem o bode a vida deles tinha melhorado, ainda tinha coisa ruída, mas a casa estava limpa e cheirosa, e eles podiam ficar em paz em casa.

    O atual Governador, o Prefeito de São Luís, e outros tantos prefeitos maranhenses, governam colocando o bode em nossas casas. Durante 2 ou 3 anos, fica tudo ruído, sujo e fedorento, para enfim, no ano de eleição retirar o bode de nossas.

    Tudo continuará ruído, mas a aparência é de limpeza e já não fede tanto, e assim são feitos os discursos eleitorais e as promessas de campanha, para o bode ficar mais 2 ou 3 anos, e no 4º ano ser novamente retirado.

    E assim a vida segue, sem ninguém nunca fazer nada!!!!

  2. DINIZ

    Causa estranheza em muita gente porque sindicatos que congregam as empresas de construção civil do Maranhão, como o SINCOPEM e o SINDUSCON-MA, não se insurgirem neste momento a despeito do calote quase generalizado perpetrado pelo governo Flávio Dino contra empresas maranhenses???? A resposta é que historicamente esses sindicatos sempre foram “Pelegos”, servindo, seus líderes, de atrelamento dessas entidades ao próprio Estado. Na esperança de receberem, em algum momento, benesses junto ao governo faltoso com o setor produtivo que eles representam. Comenta-se, curiosamente, que os dois presidentes atuais dessas entidades têm demandas atrasadas a ser pagas pelo governo do estado! Aí é que a porca torce o rabo!!!

  3. ZECA DAS QUEBRADAS

    Internauta Sérgio Melo,
    A sua fábula acima pode não ser de muita filosofia, mas que é de muita praticidade, ah!, disso não resta dúvida.
    A verdade é que qualquer um que lê a fábula logo faz a conexão que você fez. Simples assim.

    Por exemplo, o deputado Othelino, por sua subserviência canina, tenta fazer na Assembleia uma defesa amparada no vazio, no vazio de obras, no vazio da continuação de tudo que ficou paralisado, no vazio de argumentos… no vazio de boas políticas públicas, no vazio para uma boa explicação sobre essa grana toda do BNDES.

    Afinal, por que o BNDES diria que as obras foram paralisadas por ordem ou vontade do governo estadual? Estranho, não é mesmo? E por que o governo não dá explicações convicentes sobre a aplicação dos recursos ou retomada das obras? Tudo ficaria bem fácil se devidamente comprovado. Acabaria toda e qualquer dúvida.

    Em vez disso, o deputado Othelino, que se tornou mais do que soberbo depois de deputado, inventa história do tipo “tirar equipamento de um hospital para inaugurar outro”. Mas aí o bicho pega, pois não diz de onde para onde foi deslocado o equipamento. Aí morre a mentira, e a deputada Andrea, que tem levantado a audiência da AL, encontra mais do que o espaço necessário para mostrar a falha e inconsistência
    de argumentos desse tipo.

    Isso retrata a mais cristalina verdade: nossos governantes atuais, prefeito e governador, com seus deputados aliados, governam com um ou mais bodes dentro da sala! Só retiram o bode nas antevésperas das eleições, ou seja, com um ano e meio de antecedência para o novo pleito. Daí, que nos 2 primeiros anos e meio do governo fica tudo fedendo a bode. E haja bode!!!

    O mais incrível é que muitos, mesmo retirando o bode com um ano e meio para as próximas eleições, ainda conseguem a reeleição! Vou torcer pra que o bode do prefeito Holandinha não seja retirado a tempo. Assim, o povo vai poder sentir o fedor do bode e não mais votar nele… kkkk

    Zeca

  4. MARCO

    As obras que não eram bancadas com recursos do BNDES não foram paralisadas por ordem ou vontade de Flávio Dino, mas sim por força da inadimplência contratual do governo e por incompetência administrativa.

    O governo da mudança, e seus secretários, queriam porque queriam que todas essas obras estivessem a todo vapor, ou perfeitamente concluídas pelos particulares, mesmo sem pagar ninguém! Raciocínio muito simplório: depois eles iriam mandar as empreiteiras se fuder e cobrar o restante na Justiça.

    Melhor do que isso só uma injeção na testa desse canalha chamado Flávio Dino.

  5. DE OLHO

    FLAVETE TÁ PERDIDINHA KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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