João Alberto pode ser expulso do PMDB

Por Luís Pablo Política
 

Senador João Alberto

Senador João Alberto

O desespero do senador João Alberto (PMDB) em não querer perder a ‘boquinha’ de empregos onde abriga seus aliados em cargo federais, poderá resultar na sua expulsão do partido.

Isso porque o Diretório Nacional do PMDB, assim que bateu o martelo ontem (29) pelo rompimento com o governo Dilma Rousseff, foi taxativo: “Quem não entregar o cargo será expulso do PMDB”.

Peemedebista da ala rebelde do partido já preparam uma punição para aqueles que resistirem em deixar seus cargos: vão acionar a Comissão de Ética da legenda pedindo a expulsão.

No Maranhão, a ex-governadora Roseana Sarney já aderiu ao movimento “Brasil para frente, Temer Presidente”, demonstrando que o seu sentimento é o mesmo do pai, ex-senador José Sarney.

Apenas João Alberto, como presidente do diretório estadual do PMDB, que ainda insiste em dizer que ninguém sai dos cargos e que é contra o impeachment da presidente. Seus aliados que ainda estão nos cargos são: André Campos (Superintendente da Funasa no Maranhão), Arnaldo Melo (Diretor Nacional da Funasa) e Antônio José dos Santos (Superintendente de Agricultura), que também correm o risco de serem expulsos do partido.

4 comentários em “João Alberto pode ser expulso do PMDB”

  1. tarik afif al moussad

    Aqui se verifica a realidade do ditado popular “acender uma vela pra Deus e outra pro diabo”. Ou seja, Dilma ficando, Sarney se dá bem; sendo Michel, é Roseana, e tudo fica em casa, com a família permanecendo no poder, como tem sido ao longo dos 50 anos de vida política do patriarca.

    Quanto ao senador João Alberto e seu filho Marcelo, deputado federal, estão fazendo a leitura errada da situação atual, ou seja, preferiram não dar ouvido aos clamores das ruas, que querem duas coisas: a saída de Dilma e a prisão de Lula. Deste, pela roubalheira, pelo comando do petrolão, etc. etc.

    Desenha-se no cenário político em ebulição a mesma pintura utilizada para o impeachment do Collor – partidos até agora, tidos como da base do governo, vão mudar sua posição ideológica pela pressão dos deputados e senadores de oposição, bem como pela pressão das ruas.

    Sabem que os deputados que votaram contra o impeachment do Collor não mais se elegeram na eleição seguinte. Se inteligentes forem, não vão querer correr esse risco, não é mesmo? Ademais, o governo petista já está podre até a medula, e não há cirurgia humana capaz de retirar o tumor para reverter esse processo. Assim, o governo é um doente terminal no mais alto grau. Esperneiem o quanto quiserem os petistas, militantes milicianos e aliados, que não vai adiantar.

    Esse processo de intimidação – ontem promovido pela fala dos deputados petistas José Guimarães e Wadih Damous (este mais parece um lacaio do Lula, tamanha sua submissão quando o ouvimos falando em telefone grampeado) e do senador Humberto Costa (outro pau mandado do PT), de que agora iriam partir para a luta, numa alusão de pôr suas milícias de prontidão – não mais funciona.

    Maior prova disso foi a grande multidão, mais de 6 milhões de pessoas em todo o país, que participou das manifestações pró-impeachment no dia 13 deste mês. É possível ou provável que o PT, para enfrentar os brasileiros que desejam a derrocada do governo, pensem ou queiram importar milícias cubanas ou venezuelanas para intimidar o povo, e impedi-lo de voltar às ruas para continuar se manifestando contra Dilma, Lula e todo o PT.

    Mas acredito que o Exército Brasileiro, ou melhor, as Forças Armadas já tenham pensado nisso também, e impeçam um banho de sangue no país, tão exaltados estão os ânimos, sem a coragem e humildade do governo para jogar a toalha e reconhecer que não dá mais para manter esse status quo de desgoverno.

    TARIK AFIF

  2. lopes

    O pior, é que esse povinho continua votando num urubu desse!

  3. João Carlos

    Ouvi dizer que Dino é jogador de xadrez. Ele vai precisar das habilidades de estratégia pra se sair da enrascada em que está metido. Senão, vejamos: por ser defensor do governo petista não seria interessante pra ele que o PMDB abandonasse o barco agora, já que poderia representar uma debandada geral de outros partidos e favorecer o impeachment ou renúncia de Dilma. Por outro lado, a saída do PMDB poderia resultar em uma maior atenção de Dilma ao Palácio dos Leões, considerando que Sarney deixaria de ser amiguinho e conselheiro da presidente. No entanto, pra azar do comunista, Sarney e João Alberto informaram que ficarão no Planalto. Conclusão: Dino, encontre alguma jogada de “garfo”, pois a “pregadura” parece iminente.

  4. Sergio

    Temer é o retrato do PMDB: um parasita covarde e traiçoeiro

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