Foi uma verdadeira confusão a reunião entre representantes da Secretaria de Turismo e Cultura (Sectur) e a classe artística maranhense realizada ontem (22), no Convento das Mercês.

O encontro, que teve como pauta a apresentação do edital de credenciamento dos artistas, grupos e brincadeiras para participar das programações oficiais do governo, serviu mesmo foi como desabafo da classe artística diante das imposições feitas pelos gestores.

O edital proposto, segundo os artistas, não visa o acesso democrático como estão querendo pregar no órgão, mas sim os gostos e escolhas pessoais dos gestores.

A ausência do secretário da pasta, Diego Galdino e a não participação da própria classe artística na elaboração do edital também foram as principais reclamações. O documento foi feito pela assessoria jurídica da secretária.

Para os artistas, eles foram excluídos e por isso integrantes do Conselho Estadual de Cultura ameaçam entrar com uma ação no Ministério Público para cancelar o edital. Vale ressaltar que o conselho foi eleito pela sociedade civil e precisa ser comunicado de tudo que a Secretaria estiver realizando.

A Superintendente de Ação e Difusão Cultural, Jô Brandão, que representava Galdino, foi metralhada e chamada de amadora por presidentes de brincadeiras.

O clima ficou quente e no final nada foi definido. A classe artística segue insatisfeita, mas prometendo derrubar o edital antes da segunda-feira(28), que é quando começa o credenciamento.