Evangélicos protestam contra “kit gay” e criminalização da homofobia

Por Luís Pablo Brasil
 

Fiéis na Marcha para Jesus, que reuniu cerca de 50 mil pessoas neste sábado em Curitiba (PR)

Organizada por cerca de 600 igrejas evangélicas, a Marcha para Jesus reuniu aproximadamente 50 mil pessoas neste sábado (21) em Curitiba.

A multidão percorreu ruas do centro da cidade e se concentrou numa praça do bairro Centro Cívico, onde há shows programados até as 18h de hoje.

Além de confraternizar, os participantes do evento aproveitaram a oportunidade para defender bandeiras evangélicas, protestando contra a legalização da maconha e a distribuição de um kit anti-homofobia (chamado pelos evangélicos de “kit gay”) pelo governo federal.

Os manifestantes também realizaram abaixo-assinado contra o kit e o projeto de lei que criminaliza a homofobia.

“Estamos manifestando nosso apoio à família, aos valores da família”, diz o pastor Cirino Ferro, bispo da igreja Sara Nossa Terra e presidente do Comep (Conselho de Ministros Evangélicos do Paraná).

O PLC 122, que criminaliza a homofobia, está em tramitação no Senado e é chamado, no meio evangélico, de “lei da mordaça”. Para Ferro, ele “pune o livre pensamento que é garantido pela Constituição” e impede os pastores de defenderem o sistema bíblico de família.

Quanto ao kit anti-homofobia, cuja distribuição em escolas públicas ainda está sendo estudada pelo MEC (Ministério da Educação), o pastor afirma que é “outra imposição que chega sem consultas prévias à sociedade, induzindo nossos filhos a aderir a coisas com as quais não concordamos”.

Já os protestos contra a legalização da maconha eram motivados principalmente pela realização da Marcha da Maconha no país –em Curitiba, ela deveria ocorrer neste domingo, mas foi proibida por decisão da Justiça.

3 comentários em “Evangélicos protestam contra “kit gay” e criminalização da homofobia”

  1. anovaordemmundial.com

    Eu acho totalmente imprudente apresentar a crianças cujos conceitos de moral estão em formação.

    O pior de tudo é que este kit foi desenvolvido na surdina, por uma dúzia de líderes gays, lésbicas, bisexuais e transexuais (GLBT), sem nenhuma participação ou mesmo conhecimento da sociedade.

    O mesmo lider gay que foi o principal articulador da PL-122 (lei anti-homofobia) e do kit-gay, Luiz Mott, já fez várias declarações apoiando a mudança da lei para permitir que crianças e adolescentes tenham liberdade para ter sexo com adultos!!! O cara quer institucionalizar a pedofilia, acreditam nisso?

    É esse o tipo de pessoas que criaram este kit-gay, que irá sexualizar crianças e adolescentes precocemente, tornando-os vítimas fáceis para pedófilo como o Luiz Mott.

    Equanto isto a imprensa se omite de fazer uma cobertura independente deste kit, se limitando a chamar de homofóbicos os críticos.

    É importantíssimo então divulgar estes vídeos, para que a sociedade mobilize e impeça que esta afronta do kit-gay seja introduzido nas escolas públicas do Brasil. E mais, este é só o começo, pesquise sobre o Plano Nacional LGBT. A coisa realmente vai ficar preta, ou diria melhor, cor-de-rosa.

    Assista TODOS os vídeos no link abaixo:
    http://www.anovaordemmundial.com/2011/04/video-indignacao-tres-filmes-do-kit-gay.html

  2. Gaby

    Eu acho que esta reação toda é exagerada. Eu vi alguns dos vídeos e não tem nada demais. O objetivo é fazer com que os adolescentes não sofram preconceito e discriminação, um direito que eles têm.
    O público-alvo são adolescentes de EM, não “crianças” como foi divulgado em diversas mídias. Eles não seram convencidos a ser gays porque, acredite, com 15/16 anos vc já sabe qual a sua opção.
    http://caixasdepandoras.blogspot.com/2011/06/kit-gay-realidade-e-manipulacao_4139.html

  3. fernando

    Concordo com você plenamente Gaby, necessário que a sociedade como um todo entenda que sempre existiu as diferenças e sempre existirá. Nós que somos heterossexuais devemos respeitar as pessoas que não são – pois é uma questão de orientação sexual – não podemos ter preconceito porque a “Bíblia proíbe”, isto não existe. Somos todos iguais em essência – filhos do mesmo Deus. Necessário que realmente seja criminalizado a questão da homofobia porque nem o padre e nem o pastor, e seus seguidores devem elaborar os seus sermões e/ou advertências em detrimento de diversas pessoas que não comungam com os seus ideiais. A inquisição acabou e a ditadura também, é indispensável respeitarmos as pessoas independentemente do que elas sejam.

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