Rodoviários ameaçam cruzar os braços nesta quarta-feira

Por Luís Pablo Cidade
 

Mais uma vez Rodoviários podem parar as atividades em São Luís, na quarta-feira (10). O motivo, segundo o sindicato, é a falta de pagamento e de alguns benefícios à categoria.

Nesta segunda-feira (8), o presidente e diretores do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão se reuniram para realizar um levantamento detalhado a fim de verificar quais empresas que atuam no transporte público de São Luís ainda não honraram os compromissos com os trabalhadores.

Já em 2018, muitos associados procuraram o Sindicato dos Rodoviários, para denunciar as condições em que estavam sendo obrigados a trabalhar. Sem receber os salários, benefícios como o ticket alimentação e em alguns casos, nem mesmo o décimo terceiro foi depositado nas contas dos funcionários, o que configura uma irregularidade. Há casos em que o associado não está conseguindo nem se consultar através do plano de saúde, por falta de pagamento.

“Nesta terça-feira (9), eu e os diretores da entidade, nos reuniremos para atualizar as informações, ou seja, saber quem pagou e quem não pagou. As empresas que não efetuarem o pagamento dos salários e de outros benefícios em atraso dos trabalhadores, essas terão os ônibus impedidos de rodar na quarta-feira (10)”, afirmou Isaías Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

Ainda segundo o presidente, irá ser recomendado aos trabalhadores que cruzem os braços e permaneçam nas garagens, até que todos os pagamentos devidos sejam efetuados. Quanto aos empresários que realizarem os pagamentos, estes não precisarão se preocupar, já que não haverá qualquer tipo de manifesto nas portas das garagens.

“Esta é uma medida drástica, mas necessária. Entendemos que somente desta forma é que alguns patrões respeitam os direitos dos trabalhadores. A situação é desgastante para todos, mas ultimamente, só somos atendidos na base da ameaça. Por esta razão volto a dizer, as empresas que não pagarem serão impedidas de rodar na quarta-feira em São Luís”, explica Isaías Castelo Branco.

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