Adolescente executado em Paço do Lumiar pode ter participado da morte de Daniel Smith
Valquíria Ferreira / Jornal Pequeno
Eduardo Pedro Melônio, conhecido como “Olhão”, de 17 anos, executado dentro de sua própria residência, no Parque Novo Horizonte, em Paço do Lumiar, pode ter participado do sequestro e assassinato do empresário e paisagista Daniel Smith, no dia 4 deste mês.
A morte do adolescente aconteceu na noite de quinta-feira (12), por volta das 21h25, quando desconhecidos invadiram a casa da vítima e desferiram vários tiros de pistola ponto 40.
De acordo com a Polícia Militar, o crime foi praticado por três homens, que invadiram a residência, mataram o adolescente, e depois fugiram pelo quintal, entrando em um carro, que estava à espera dos criminosos. A namorada da vítima estaria na casa, mas conseguiu fugir dos assassinos.
Ainda de acordo com a polícia, a mulher teve um relacionamento com o adolescente que assumiu ser o autor dos disparos que vitimaram o paisagista.
Segundo informações obtidas pelo Jornal Pequeno, os comentários sobre a participação de “Olhão” no assassinato de Daniel Smith são feitos pelas ruas da Vila Conceição/Altos do Calhau, bairro onde Eduardo morava antes de se mudar para o Parque Novo Horizonte.
O adolescente executado residia na localidade “Buraco da Onça”, naquela região, e seria vizinho de Gilvanilson Santos, conhecido como “Pato”, chefe do bando que matou o paisagista.
Eduardo Melônio seria a terceira pessoa envolvida na morte de Daniel Smith a ser assassinada. A segunda teria sido Marcelo Henrique Silva, o “Marcelinho”, de 21 anos, executado a tiros, na Vila Maranhão, na última quarta-feira (11); ele era morador do Residencial Menino Jesus de Praga – área do Vinhais, mas sempre estava na Vila Conceição/Altos do Calhau.
O primeiro foi Gilvanilson Santos, o “Pato”, morto após ter sido baleado durante a operação policial que resultou na prisão dos acusados pelo crime contra o paisagista.
Seic investiga – o delegado André Gossain, da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) não afirmou e nem negou que Marcelo Henrique e Eduardo Pedro fossem os homens procurados pela polícia por envolvimento na morte de Daniel Smith.
“Até a tarde de hoje (anteontem), não há nada que comprove a participação desses homens no assassinato de Daniel Smith, mas esta hipótese é alvo de investigação. Nós estamos apurando o caso; porém não podemos divulgar o nome dos procurados, para não atrapalhar o andamento do inquérito”, contou.