Defesa diz que não há provas contra Marcos Bruno e minimiza crimes de Jhonathan

Por Luís Pablo Crime
 

A fase de debates por parte da defesa dos acusados Marcos Bruno Silva de Oliveira e Jhonathan de Sousa Silva foi marcada por afirmações de inexistência de provas e tentativa de promoção, por parte da polícia, em atribuir ao matador de Décio um vasto número de vítimas.

Advogado Pedro Jarbas

Advogado Pedro Jarbas

Pedro Jarbas começou dizendo que não havia provas contra Marcos Bruno e utilizou a ausência de provas como justificativa para defendê-lo e que a mesma falta de provas era o motivo para que ele patrocinasse sua defesa. “Não existem provas contra você. Esta denúncia é a prova mais lacônica que eu já na minha vida”.

O advogado aproveitou o momento para contar uma anedota sobre a forma de atuação das polícias em vários países. A manobra foi usada para fazer uma analogia entre o que acontecia na estória e a ação da polícia maranhense, no caso da suposta tortura sofrida por Marcos Bruno.

Já José Berilo focou na atuação da polícia no caso e chegou a acusar os delegados e policiais de tentarem se promover às custas da prisão de Jhonathan. Ele também disse aos jurados que a estratégia da defesa era aceitar pessoas mais maduras para compor o júri. Ele chegou a dizer que a tortura e a atribuição de culpa a Marcos Bruno se dava em função dele ser “preto e o pobre”.

Ao final do tempo regulamentar o juiz interrompeu para o jantar do júri e em seguida será retomado o julgamento com réplica e tréplica cada uma com duração de 2 horas, no máximo. (Com informações do Imirante)

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