Classe empresarial reclama de impasse entre rodoviários e SET

Por Luís Pablo Maranhão
 

G1MA

Onibus

Cinco entidades representativas da classe empresarial maranhense divulgaram nota, em conjunto, demonstrando insatisfação com o impasse entre empresários (SET) e trabalhadores dos transportes coletivos (Sttrema) de São Luís. Segundo o documento, a população tem sido penalizada com a greve, assim como os empresários do setor de comércio e indústria.

A nota é assinada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Maranhão (FCDL), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), Associação Comercial do Maranhão (ACM) e Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema). Nela, os empresários alegam que “estão observando as vendas e a produção caírem progressivamente devido às dificuldades enfrentadas pelos consumidores e trabalhadores para chegarem até o comércio da cidade, assim como aos seus locais de trabalho”.

Em cálculo realizado na semana passada, a CDL estimou que diariamente 60 mil pessoas passam pela Rua Grande, principal centro comercial de São Luís. No entanto, após a greve, pelo menos 40 mil pessoas deixaram de circular pelo local.

Segundo as entidades representativas, caso a situação perdure, pode criar conseqüências gravíssimas na economia da cidade como um todo.

“Considerando-se que estamos vivenciando um momento bastante crítico no comércio de uma forma geral, com a elevação da inflação, aumento dos juros, crescimento do endividamento e, por consequência, queda nas vendas ao longo deste primeiro semestre, os empresários estão ainda mais preocupados com os impactos negativos que a greve dos Rodoviários irá causar em suas receitas, gerando consequências gravíssimas na economia da cidade como um todo”.

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