Sindicato de jornalistas repudia agressão da polícia a profissional
Imirante.com
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Luís (Sindjor) emitiu uma nota de repúdio por conta da agressão sofrida pelo repórter-fotográfico Mauro Jorge Garcia, que teve seu telefone celular tomado por um policial civil, que teria excluído as imagens que o profissional teria feito durante uma ameaça de prisão de investigadores da Superintendência de Investigações Criminais (Seic) contra um delegado.
O caso ocorreu durante uma operação policial em uma casa de bingo localizada nas imediações do Mercado Central. A equipe de reportagem estava passando pelo local, quando percebeu a movimentação.
O repórter-fotográfico tentou registrar o momento em que os policiais tentavam prender o delegado que estava no local, quando teve seu aparelho celular tomado por um dos agentes e as fotos apagadas.
Segundo o Sindicato, os policiais também intimidaram o fotógrafo para não publicar nada sobre o fato. Confira a nota na íntegra:
NOTA DE REPÚDIO
SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DE SÃO LUIS
Vimos de público repudiar a agressão sofrida pelo repórter-fotográfico do Jornal Atos&Fatos, Mauro Jorge Garcia, que teve o seu telefone celular tomado e prejudicado em seu trabalho, por um suposto policial civil, com a exclusão das imagens feitas pelo profissional de imprensa que estava no desiderato de suas funções, ao fazer a cobertura da ameaça de prisão feita pelos investigadores da SEIC, contra um delegado a quem acusavam de prevaricação.
A operação da policia se desenvolvia em via pública, diante do olhar de dezenas de pessoas atraídas pela forma escandalosa das ações, estranhando-se, sob todos os aspectos, a atitude truculenta do policial agressor, que tentou intimidar o repórter de processo judicial, caso publicasse alguma matéria sobre o fato.
Atos desta natureza, de cerceamento de atividade jornalística, com a pretensão de evitar que a comunidade tenha acesso à informação, é preocupante por ferir os princípios da democracia, e exige um posicionamento coerente e austero por parte dos gestores do sistema de Segurança Pública.
Douglas Cunha
PRESIDENTE
10/10/2016 às 08:47
O QUE COMENTAR NESTE CASO? O QUE OS LEITORES GOSTARIAM DE LER? LAMENTAR, OU SATISFAZER A OCORRÊNCIA COMO MAIS UMA LISTA DE ESTATÍSTICAS DE TUDO O QUE DE MAIS ABSURDO OCORRE NESTE NOSSO PAÍS, COM CARA DE “NÃO SE PODE FAZER NADA”! A CORPORAÇÃO DE POLICIAIS CIVIS TEM CONTINGENTE DE HONRA, ASSIM COMO OS PM’S, MAS, INFELIZMENTE, COMO EM QUALQUER CLASSE; MÉDICA. JORNALISTA, ADVOGADOS, JUÍZES, DELEGADOS, PROFESSORES, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL (ATUAL), E ATÉ MESMO A SOCIEDADE, TÊM PERSONAGENS QUE FEREM O CONCEITO DE “HUMANO”. EIS QUEM VOS ESCREVE, NÃO FOGE DA REGRA, MAS, MINHA CONDUTA NÃO TEM VALOR ALGUM, DIANTE DO FATO DE NÃO SER CONHECIDO; IMAGENS FALAM MAIS QUE PALAVRAS, ELAS PODEM SER DESTRUÍDAS, QUANDO FOR CONFRONTADAS.
UM MUNDO VIVENDO ATRÁS DE MÁSCARAS! – É DE SE LAMENTAR.
10/10/2016 às 14:19
Não é a primeira vez que profissionais da comunicação são covardemente intimidados ao exercerem suas atividades. Quem lembra da equipe do Fantástico e dos repórteres Eduardo Faustini e Luiz Cláudio Azevedo que investigavam esquema de laranjas que movimentava R$ 30 milhões em Anapurus e Mata Roma, no Maranhão? Sabe o que aconteceu? NADA!!! E sabe o que vai continuar acontecendo? NADA!! A impunidade impera no Maranhão!!!
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/07/equipe-do-fantastico-e-ameacada-e-assaltada-durante-investigacao.html