Do Blog do Luis Cardoso

Vizinhos de Valdênio José da Silva, 38 anos, executado por uma provável pistoleiro de aluguel, na noite de segunda-feira (dia 11), na Vila Talita, na região da Pirâmide, no município de Raposa, não entendem até agora como o corpo não foi visto após o assassino e muito menos a razão do sumiço da suposta viúva e da ausência de um velório.

Onde está o corpo de Valdênio?

Repórteres do blog estiveram no local onde a suposta vítima residia e os vizinhos estranharam o fato da ausência do cadáver minutos depois da execução. Uma senhora que prefere não ser identificada, informou ao blog que ouviu os disparos e depois foi até a porta da residência e não existia mais ninguém.

Nos meios policias paira dúvida da morte de Valdênio, que teria sido um dos principais colaboradores para que polícia chegasse ao executor e mandantes do crime do jornalista Décio Sá.

A polícia ofereceu proteção a Valdênio, inclusive, que ele fosse incluído no programa de delação premiada. Estranhamente ele recusou. Há informações de que Valdênio teria sido liberado para apontar onde Jhonatan Silva, o matador do jornalista Décio Sá, estava.

No IML, há o registro da morte de Valdênio, mas o que há de estranho é que para onde foi o corpo, onde foi enterrado?

Empresário Júnior Bolinha e o Capital Fábio Aurélio

José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha, e Fábio Aurélio Saraiva, capitão da Policia Militar, passaram mal e tiveram que ser atendidos com urgência.

Eles são acusados de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá, que foi assassinado no dia 23 de abril na Avenidade Litorânea.

De acordo com informações repassadas ao blog, Júnior Bolinha e Capitão Fábio teriam sentido problemas de hipertensão.

O PM teve uma crise de pressão alta e foi encaminhado anteontem (dia 13) para a UPA do Vinhais.

Bolinha, que segundo informações não comia nada desde o dia que foi preso, alegou uma crise de hipertensão na unidade prisional que está detido.

Júnior Bolinha começou a passar mal depois de tomar um suco que serviram junto com a refeição. Vários agentes da Seic foram acionados para que ele fosse retirado da prisão. Uma ambulância da SAMU foi chamada com urgência para realizar o atendimento do empresário.

A Operação Detonando, nome dado em homenagem ao jornalista Décio Sá, que tinha o apelido de “Detonador”, conseguiu elucidar o crime do jornalista e descobrir um leque de corrupção em diversas prefeitura do Maranhão.

Agiota e prefeitos na mira da polícia

Gláucio Alencar e Júnior Bolinha são um dos, entre muitos, responsáveis pelo rombo ilícito com prática de agiotagem, de extorsão e corrupção com recursos do dinheiro público.

Entre essas prefeituras saqueadas e controlados por essa quadrilha, seriam: Arari, Godofredo Viana, Cururupu, Bacabal, Zé Doca e Rosário. A lista de prefeituras pode ser bem maior.

A polícia continua o trabalho sob sigilo para desmontar o esquema de corrupção instalado dentro dessas prefeituras, que vem saqueando o erário e fazendo a fortuna de agiotas como Gláucio e seu bando.

O capital inicial de algumas empresas ligadas a suspeitos de integrar o ‘consórcio’ montado para a execução do jornalista Décio Sá ultrapassa R$ 6,7 milhões, segundo os registros da Receita Federal.

Um levantamento feito comprova que Gláucio Alencar e Júnior Bolinha, têm participação societária em sete empresas. Em umas delas, apenas Gláucio possuía uma patrimônio avaliado em mais de R$ 10 milhões.

Agiota Gláucio Alencar

O ramo de atividades das empresas bem variado. A utilização delas servia para esconder as ações de agiotagem e extorsão, das quais Gláucio e Bolinha são suspeitos de participar.

Em outro levantamento feito ao site da Receita Federal, cinco empresas foram identificadas como tendo a participação de Gláucio como sócio ou sócio majoritário.

Estas, por sua vez, são as que apresentam capital inicial de maiores valores. A GAP Construtora, que atua no comércio varejista de produtos de alimentos em geral ou especializado em produtos alimentícios, e a GAP-MED Distribuidora de Medicamentos e Materiais Hospitalares, apresentaram, cada uma, valores registrados em R$ 3 milhões.

Os dados de Gláucio Alencar também aparecem nos registros da Luzzo Produtos de Limpeza, da GAP Construtora e da GAP Factoring, empresa que pode atuar na prestação de serviços, apoio à pequenas e médias empresas e que pode ser autorizada na compra de direitos creditórios originados de vendas mercantis realizadas por sua clientela. Esta última empresa é investigada pela polícia, pela suspeita de ser utilizada nas ações de agiotagem e extorsão.

Empresário Júnior Bolinha

Nos registros da Receita duas aparecem diretamente ligadas ao empresário Júnior Bolinha. A Jr. Veículos, que trabalharia na locação de automóveis, possui um valor estabelecido em R$ 100 mil.

Já a Novamérica Comércio e Representações foi registrada como representante comercial e agentes de comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo, com capital inicial de R$ 200 mil.

Patrimônio dos mandantes

De acordo com o superintendente da Seic (Superintendência de Investigações Criminais), delegado Augusto Barros, a polícia ainda apura o patrimônio de Gláucio Alencar e de Júnior Bolinha, mas já conseguiu identificar uma valor até o momento de R$ 10 milhões.

“Além das empresas, fazem parte imóveis e veículos de luxo, por exemplo. Mas ainda estamos verificando para saber qual esse valor”, explicou Barros. (Com informações do G1MA).

Deputado Domingos Dutra

“Quero parabenizar o trabalho do secretário Aluísio Mendes, parabenizar os 12 delegados que participaram das investigações, parabenizar os 70 polícias envolvidos nesse processo, os promotores que também acompanharam as investigações, a juíza que deferiu os mandatos de busca e apreensão”, reconheceu.

O petista que apesar de fazer oposição ao grupo Sarney, disse que a polícia do Maranhão trabalhou acertadamente para prender os mandantes e o assassino do jornalista.

Ao finalizar o discurso, Dutra lembrou que já havia usado a tribuna da Casa para pedir a demissão de Aluísio Mendes da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão. Mas reconheceu que o trabalho realizado pelo secretário deve ser elogiado.

“Venho aqui parabenizar o secretário Aluísio Mendes, que, inclusive, já pedi a demissão dele nessa tribuna”.

Moto usada pelo executor de Décio Sá

O veículo apreendido foi uma Honda Fan 150, de cor vermelha, placas NNH-7680. A moto será uma das peças importantes do inquérito.

O secretário Aluísio Mendes (Segurança) informou que a polícia está perto de capturar a oitava pessoa que deu a fuga ao assassino de Décio. As investigações permanecem sob sigilo.

Prefeito Gil Cutrim

O calendário anual de pagamento está inserido no rol das ações, desenvolvidas desde o ano passado, de valorização dos servidores da Prefeitura ribamarense. Tem como principais objetivos beneficiar os funcionários públicos, auxiliá-los em suas programações financeiras e contribuir, ainda, com a movimentação da economia da cidade.

Além dos dias exatos de cada mês nos quais os servidores terão os seus vencimentos depositados em suas respectivas contas bancárias, no calendário também constam os dias e os meses nos quais serão pagas as parcelas do 13º salário; e a data na qual será efetuada o pagamento do 14º salário dos profissionais do magistério.

O pagamento dos salários dos servidores do município, referente a este mês junho, será feito no dia 28. Já a segunda parcela do 13º salário será paga no dia 14 de dezembro.

Calendário 2012:

Janeiro – dia 31(pago)
Fevereiro – dia 29 (pago)
Março – dia 30 (pago)
Abril – dia 30 (pago)
Maio – (pago)
15 de junho – 1ª parcela do 13º salário
Junho – dia 28
Julho – dia 31
Agosto – dia 31
Setembro – dia 28
Outubro – dia 31
16 de novembro – 14º salário do magistério
Novembro – dia 30
14 de dezembro – 2ª parcela do 13º salário
Dezembro – dia 28

Nesta terça-feira, 12, as lideranças políticas dos partidos PSD, PSDC, PSC, PPL e PSDB, estiveram reunidos com o jovem Adriano Sarney para reafirmarem o apoio da sua pré-candidatura à Prefeitura de Paço do Lumiar.

Lideranças partidárias de Paço do Lumiar

O conselho terá a função de definir as estratégias da pré-campanha de Adriano Sarney e as articulações para com as demais legendas partidárias que possam vir somar no seu projeto político.

O jovem pré-candidato afirmou novamente aos presidentes dos partidos, que sabe das necessidades enfrentadas pelo município, e que pretende usar seus trâmites políticos para que o Paço do Lumiar se torne um município mais valorizado.

“Quero trabalhar para colocar Paço do Lumiar no patamar que merece à altura de outros municípios da Grande Ilha”, reafirmou Adriano Sarney.

Agiota Gláucio Alencar

Segundo o delegado, o agiota Gláucio acusou o empresário Júnior Bolinha de ter sido o responsável pelo crime do jornalista.

Júnior Bolinha, por sua vez, também teria colocado toda responsabilidade do crime em Gláucio e José Miranda (pai do agiota).

Empresário Júnior Bolinha

Gláucio e Miranda teriam sido os financiadores da morte de Décio Sá. Eles teriam repassado R$ 100 mil para Júnior Bolinha para que fosse entregue a Jonathan de Souza Silva, o executor.

A polícia segue investigando o envolvimento da quadrilha com outros figurões sob sigilo.

Do G1MA:

Seis pessoas foram presas suspeitas de participação e execução do crime

As denúncias do jornalista Décio Sá sobre crimes de agiotagem, desvio de recursos públicos e extorsões foram as causas que levaram à sua execução na noite de 23 de abril, em um bar da Avenida Litorânea, em São Luís.

Esta foi a conclusão apresentada pela polícia durante entrevista coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (13), na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

De acordo com o titular da SSP, Aluísio Mendes, “devido a suas publicações no blog, o jornalista incomodava há muito tempo essa quadrilha e por isso foi tramada a sua morte”.

‘Consórcio’

Momentos antes da entrevista foram apresentados os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34), seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72), José Raimundo Sales Charles Jr. (38), Fábio Aurélio do Lago e Silva (32), Airton Martins Monroe (24) e Jonathan de Souza Silva, 24.

Segundo a polícia, eles teriam formado um ‘consórcio’ que tramou a morte do jornalista. Gláucio e Miranda teriam encomendado o crime por R$ 100 mil, enquanto que Charles, Fábio Aurélio e Airton, contratado Jonathan para cometer o assassinato.

Além deles, o subcomandante da Polícia Militar Fábio Aurélio Saraiva também foi preso porque teria fornecido a arma com a qual Jonathan praticou o crime. Uma outra pessoa está sendo procurada pela polícia. Ela também teria ajudado a tramar a morte e na fuga de Jonathan.

Segundo Aluísio Mendes, os presos são suspeitos de integrar uma quadrilha interestadual, que praticava diversos crimes como agiotagem e extorsão.