Cabaré da Rosana ganhará mais benefício depois do asfalto de Castelo

Danou-se: a famosa rua do cabaré de luxo da capital foi pavimentada e asfaltada pela Prefeitura de São Luís, para alegria dos figurões que frequentam o ambiente.

No dia da inauguração, que foi na semana passada, a dona da boate Rosana Drinks promoveu como forma de agradecer pelo eficiente serviço, uma verdadeira farra, ou melhor, putaria com direito a portas fechadas e vários estripes das putas para a equipe do Poder Público Municipal. Tudo de grátis.

Teve secretário que foi fazer Turismo, o outro checar a Infraestrutura e o último a Comunicação do local. Tudo perfeitamente como os deuses gostam.

Na companhia de um vereador aliado do prefeito João Castelo (PSDB), os membros de grandes secretarias fizeram de tudo. Até o que Deus duvida.

Um secretário, segundo uma fonte do PDT, ao chegar no local recebeu uma ligação e com muita alegria disse que estava entrando no cabaré. Preocupado, a pessoa avisou:

“Rapaz você é maluco, aí tem jornalista/blogueiro que vai acabar te olhando”, alertou.

Imediatamente o secretário foi embora nervoso do local e avisou para os amigos que ia ficar em casa com a esposa.

A putaria foi grande e teve direito a muito Old Parr, Champanhe Chandon, Petisco e o prato principal que ficou para o final: as primas.

Enquanto isso…

Centenas de outras ruas do Turu e de diversos bairros da capital, nunca receberam a ação da Prefeitura de São Luís.

A exemplo de bairros da periferia, onde os moradores estão sofrendo nesse período invernoso.

Julião Amin nega a informação

Apesar de ter sido noticiado na imprensa de que Amin seria o presidente da Comissão Provisória do partido, ele disse desconhecer a informação e que o presidente da Direção Nacional, o ex-ministro Carlos Lupi, ainda não informou o encaminhamento da decisão para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O PDT, atualmente, vem passando por uma crise entre o grupo do deputado Weverton Rocha e os aliados de Igor Lago (filho de Jackson), que está a frente da sigla no estado.

A briga interna no partido, é para derrubar a atual comissão e colocar novamente Julião Amim ao poder do PDT maranhense.

Dulce Brito e Arnaldo Melo tentam impedir a liberdade de imprensa

Hoje, 9, o “alto clero” da imprensa protocolou documento dizendo desconhecer o atual comitê, que para muitos não existe, formado por assessores da própria Assembleia.

O documento, além de mim, foi assinado pelos jornalistas/blogueiros de maior audiência no estado: Luís Cardoso, Décio Sá, Marco D’Eça, Gilberto Léda, Caio Hostilio, Neto Ferreira, Jorge Aragão, entre outros.

A alta cúpula contesta que funcionários da Casa não podem presidir o Comitê sendo subordinados pela diretora de Comunicação, Dulce Brito, e pelo deputado Arnaldo Melo (PMDB), presidente da Assembleia. Para alguns, Melo, que vem realizando uma desastrosa administração ao lado de Dulce Brito, está querendo impedir, ou melhor, acabar com a liberdade de imprensa.

O objetivo do presidente do Poder Legislativo, talvez, seja censurar a alta cúpula do jornalismo que tem incomodado alguns deputados, que são alvos de propinagem e envolvidos com agiotagens.

Ex-policial Marcos Prisco

Após a denúncia em que Prisco foi flagrado por escutas telefônicas incentivando atos de vandalismo na Bahia, os militares maranhenses se sentiram usados pelo ex-PM, que comandou também a greve no Maranhão onde os policias e bombeiros ocuparam o prédio da Assembleia Legislativa (reveja).

As gravações de Marcos Prisco foram divulgadas pelo Jornal Nacional, da TV Globo. Em uma das escutas um interlocutor do ex-policial identificado como David Salomão diz que vai “queimar viatura” e “duas carretas” na rodovia Rio-Bahia.

Prisco foi preso quando saiu pela porta dos fundos da Assembleia da Bahia. Ele foi levado pela Polícia Federal e pelos soldados do Exército. Clique e veja:

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) rejeitou, nesta quinta-feira (9), denúncia do Ministério Público estadual (MPE) contra o prefeito do município de Belágua, Adalberto do Nascimento Rodrigues. O órgão ministerial afirmou que o prefeito cometeu crime de responsabilidade ao não ter prestado contas do exercício financeiro de 2009 ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) dentro do prazo fixado para apresentação.

Prefeito de Belágua, Adalberto Rodrigues

Votaram pela rejeição da denúncia os desembargadores Maria dos Remédios Buna (relatora) e Bernardo Rodrigues, contra o voto do desembargador Raimundo Nonato de Souza, que foi pelo recebimento, mesmo entendimento do parecer da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ).

A defesa do prefeito anexou recibos de entrega ao processo e considerou que o atraso na prestação de contas não era capaz de configurar ação dolosa (quando há intenção), tampouco dano ao erário municipal. Acrescentou que a denúncia do MPE fora feita após a apresentação da prestação de contas.

O parecer assinado pela procuradora de justiça Lígia Cavalcanti opinou que, para a configuração do delito, é suficiente que não tenha havido a prestação de contas nos prazos e condições estabelecidos pelo TCE, como estabelece o Decreto-Lei nº 201/67, que dispõe sobre a responsabilidade dos prefeitos e vereadores.

Deputado Roberto Costa anda irritado com a decisão da magistrada

Para o peemedesbista, a decisão da desembargadora favoreceu diretamente o prefeito João Castelo (PSDB) e agora ela está “suspeita” de comandar o processo eleitoral, principalmente em São Luís.

Na liminar, Anildes Cruz alegou que a CPI tinha motivação política e lembrou que a questão dos recursos do convênio já havia sido decidida depois que o Estado entrou com uma ação de bloqueio dos recursos do ICMS da Prefeitura de São Luís até que fosse devolvido todo o dinheiro repassado antes da cassação do mandato de Jackson Lago.

Presidente do TRE, Anildes Chaves Cruz

Além de Roberto Costa, líderes e partidos políticos que se irritaram com a decisão da magistrada, ameaçaram ajuizar uma representação no CNJ contra a presidente do TRE.

Ontem, 8, em conversas reservadas, o deputado disse para os colegas de parlamento, que iria utilizar a tribuna para “detonar” com Anildes Cruz e com o seu marido, o advogado conhecido como Barrão (reveja). Teve deputado que ficou “verde” e disse para o peemedebista tomar cuidado para não ter o seu mandato prejudicado.

Deputados Edilázio Júnior e Fábio Braga

Os deputados Edilázio Júnior (PV) e Fábio Braga (PMDB) saíram hoje, 08, em defesa do UniCeuma, que denunciou, através da reitoria, o esquema de fraude que alterava notas de alguns alunos que consequentemente eram aprovados.

Edilázio Júnior, que iniciou a defesa ao subir à tribuna, parabenizou a direção da Universidade, da qual se formou em Direito, pelas medidas transparentes e corretas tomadas para apurar denúncias veiculadas na imprensa, acerca de supostas fraudes em notas no banco de dados. Ele defendeu a punição dos envolvidos na fraude, inclusive com a prisão dos fraudadores.

No aparte, Fábio Braga elogiou o pronunciamento do colega de parlamento e reforçou dizendo que o UniCeuma é uma instituição seria e de respeito. Para ele, a Universidade não se furtou para tentar resolver o problema internamente, pelo contrário, procurou os meios legais e registrou ocorrência mostrando que apesar de haver um desgaste, seria um compromisso com a sociedade.

Eriko Barros / O Imparcial

Delegado Augusto Barros

Depois que mensagens em blogs e redes sociais chamaram a atenção para a possibilidade de esquemas na Universidade Federal do Maranhão, no inicio da semana – resultando em nota divulgada pela Instituição -, rumores questionam a idoneidade dos processos pedagógicos da Universidade Estadual do Maranhão também.

Apesar dos relatos, o delegado Augusto Barros, da Superintendência Estadual de Ivestigações Criminais (Seic), nega que denúncias formais tenham sido feitas.

“A Superintendência, até agora, não apura nenhum outro caso de esquema de notas em nenhuma outra faculdade da capital”, revelou o delegado.

Há muito que o deputado Arnaldo Melo (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, vem conspirando contra a CPI dos 73 milhões, que investiga o suposto sumiço dos frutos de convênios com o Governo do Estado, pela prefeitura de São Luís em 2009.

Presidente Arnaldo Melo prejudica CPI dos R$ 73 milhões

Assim que a Comissão foi detonada pela desembargadora Anildes Chaves Cruz, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), Melo se fingiu de surdo e mudo. Tem deputado que acredita que o presidente do Legislativo sabia da decisão antecipadamente.

Hoje, 08, pela manhã, o pleno do Tribunal de Justiça se reuniu para julgar o mérito da liminar de Anildes Cruz que suspendeu os trabalhos da CPI. Se você amigo leitor ajudou na elucidação do destino real dos 73 milhões, Arnaldo Melo fez igual a você: nada.

A Presidência da Assembleia Legislativa se quer mandou um advogado da Casa para acompanhar o julgamento. Prova que, Arnaldo Melo não tem o menor interesse que o prefeito João Castelo (PSDB) tenha seus interesses contrariados e que parte da justiça não seja confrontada.

O deputado estadual Roberto Costa (PMDB) prometeu hoje, 8, em conversas reservadas, que vai detonar com a desembargadora Anildes Chaves Cruz (Presidente do TRE-MA) e com o seu marido, o advogado Walter Marques Cruz, mais conhecido como Barrão.

Roberto Costa promete abrir o 'bocão'

Para o parlamentar a decisão da presidente do TRE foi equivocada, porque fere diretamente o princípio constitucional da independência entre os poderes.

A pretensão de Roberto Costa seria subir na tribuna e falar de algumas decisões duvidosas ao longo da magistratura, que foram tomadas pela desembargadora com a ajuda do advogado. Coisa boa não deve ser.

Segundo uma fonte, o deputado estava atendendo o pedido do presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), que teria falado para o parlamentar ter paciência que tudo seria resolvido. Mas ao que parece, Melo não teria feito nada para reverter a decisão de Anilde Cruz.

Recursos

No dia 17 do mês passado, Roberto Costa protocolou um recurso no Tribunal de Justiça no sentido de reverter a decisão da desembargadora. Outro recurso no mesmo sentido foi ajuizado também no Supremo Tribunal Federal, em Brasília.