“O MA viveu dias difíceis com a greve dos militares”, diz Marcelo Tavares

Por Luís Pablo Política
 

O deputado Marcelo Tavares (PSB), líder do Bloco de Oposição, em pronunciamento da tribuna da Assembleia, na sessão desta segunda-feira (5), avaliando o movimento paredista dos militares, afirmou que “o Maranhão viveu dias difíceis devido à soberba da governadora Roseana Sarney (PMDB) em não querer negociar com os grevistas”.

Deputado Marcelo Tavares

Deputado Marcelo Tavares

Marcelo Tavares, inicialmente, agradeceu o empenho e a participação de todos os deputados de oposição em apoio e na busca de uma solução para o conflito estabelecido entre o governo e os militares e, inclusive, destacou a participação nesse sentido do deputado Zé Carlos (PT), da base de apoio do governo, que, segundo ele, teve um comportamento exemplar.

O líder da oposição questionou a ausência do Chefe da Casa Civil, Luís Fernando, durante o movimento paredista dos militares.

Segundo Marcelo, os militares deixaram provado que o movimento que realizaram foi ordeiro, pacífico, respeitoso e justo.

O deputado Marcelo Tavares, mais uma vez, repudiou a decisão de fechar a Assembleia durante o movimento paredista dos militares. “Repudio a decisão tomada de fechar esta Casa”. Em seguida, o deputado Arnaldo Melo prestou esclarecimentos sobre o porquê de ter tomada a decisão.

(Com informações da Agência Assembleia)

“O MA viveu dias difíceis com a greve dos militares", diz Marcelo Tavares

Por Luís Pablo Política
 

O deputado Marcelo Tavares (PSB), líder do Bloco de Oposição, em pronunciamento da tribuna da Assembleia, na sessão desta segunda-feira (5), avaliando o movimento paredista dos militares, afirmou que “o Maranhão viveu dias difíceis devido à soberba da governadora Roseana Sarney (PMDB) em não querer negociar com os grevistas”.

Deputado Marcelo Tavares

Deputado Marcelo Tavares

Marcelo Tavares, inicialmente, agradeceu o empenho e a participação de todos os deputados de oposição em apoio e na busca de uma solução para o conflito estabelecido entre o governo e os militares e, inclusive, destacou a participação nesse sentido do deputado Zé Carlos (PT), da base de apoio do governo, que, segundo ele, teve um comportamento exemplar.

O líder da oposição questionou a ausência do Chefe da Casa Civil, Luís Fernando, durante o movimento paredista dos militares.

Segundo Marcelo, os militares deixaram provado que o movimento que realizaram foi ordeiro, pacífico, respeitoso e justo.

O deputado Marcelo Tavares, mais uma vez, repudiou a decisão de fechar a Assembleia durante o movimento paredista dos militares. “Repudio a decisão tomada de fechar esta Casa”. Em seguida, o deputado Arnaldo Melo prestou esclarecimentos sobre o porquê de ter tomada a decisão.

(Com informações da Agência Assembleia)

Prefeitos maranhenses participam de Seminário sobre Resíduos Sólidos

Por Luís Pablo Política
 

Prefeitos de vários municípios do Maranhão participaram do seminário “Plano Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos” na tarde desta segunda-feira, 05, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís. O evento, que teve apoio da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão – FAMEM, foi promovido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e o Ministério Público Estadual.

O Seminário reuniu também promotores de Justiça, gestores municipais da área de meio ambiente, estudantes, além várias autoridades da esfera estadual com o objetivo de atender às resoluções previstas na legislação ambiental no que se refere à formulação dos Planos Estaduais de Gestão de Resíduos Sólidos, constituindo diretrizes para a atuação do estado e sensibilizando os prefeitos para a importância dos municípios elaborarem seus planos de gestão, articulados com as diretrizes do Plano Estadual.

Para o presidente da FAMEM, Júnior Marreca, o ponto de partida para o manejo adequado dos resíduos sólidos foi dado com a realização desse Seminário.

“A FAMEM já está colhendo informações junto aos municípios para começarmos a fazer os debates regionais. Hoje viemos participar junto a Sema da elaboração do Plano Estadual. Vamos tentar encaixá-lo junto com os Planos Municipais para fazermos um grande trabalho, com um plano altamente viável e aplicável para a nossa realidade”, disse o presidente.

Atualmente, 50,8% dos municípios brasileiros convivem com lixões a céu aberto, número que sobre para 70% quando incluídos os aterros controlados. No Maranhão esse número é ainda mais alarmante, pois 95,3% das cidades do estado convivem com essa triste realidade.

Para mudar esse fato foi criada a lei n° 12.305/10, que estabelece diretrizes da Política Nacional de Gestão de Resíduos Sólidos. Dentre outros aspectos definidos na lei está a obrigatoriedade de estados e municípios formularem e aprovarem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos até 2012.

Os municípios que deixarem de cumprir essa determinação ficam sujeitos à fiscalização por parte dos órgãos ambientais e à consequente responsabilização de seus gestores, o que pode dificultar o acesso a recursos federais e para a celebração de convênios, por exemplo.

A FAMEM já está se movimentando para o auxilio na elaboração dos Planos Municipais. A partir do próximo ano as oficinas ministradas por técnicos da Federação começarão e o objetivo é preparar os municípios para que em três meses eles já estejam aptos a formar os Planos Estaduais.

“Temos que dar ao lixo um destino mais sustentável, por isso a importância de discutirmos estratégias de mobilização dos municípios em conjunto, e, assim, formularmos os Planos Municipais. O objetivo é que até agosto de 2012, prazo estipulado pela lei nº12. 305/2010, os municípios já estejam com seus planos encaminhados”, ressaltou Júnior Marreca.

O Seminário “Plano Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos” contou com palestras de especialistas e representantes do Ministério Público e de municípios que adotam boas práticas no âmbito da gestão dos resíduos sólidos.

Para o secretário de Meio Ambiente, Victor Mendes, esse primeiro momento é o de interação, de sensibilizar e dividir as responsabilidades.

“O importante agora é incentivar, se articular para que os municípios se consociem a fim de criar políticas públicas sustentáveis. As experiências mostradas nesse Seminário deram um suporte e com certeza servirão de modelo para os municípios maranhenses”, ressaltou o secretário.

Lupi não tem apoio do PDT para reassumir a presidência da legenda

Por Luís Pablo Política
 

O deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) defendeu nesta segunda-feira (5) que o partido forme um grupo com integrantes da Comissão Executiva para negociar com o Palácio do Planalto, sem a presença do ex-ministro Carlos Lupi. O ex-ministro deve reassumir a presidência da agremiação em janeiro, mas não conta com o apoio de toda a bancada..

Ministro Carlos Lupi

Ministro Carlos Lupi

“É preciso democratizar a interlocução. Espero que o [ex] ministro tenha o gesto de grandeza de perceber que não é o momento ideal para ele assumir a presidência do PDT. Não dá para o Lupi sair do ministério, colocar um paletó e voltar ao Planalto para negociar com o governo em nome do partido”, disse o neto de Leonel Brizola, fundador do PDT.

Carlos Lupi pediu demissão ontem (4) do cargo de ministro do Trabalho, após uma série de denúncias de corrupção na pasta e das informações de que acumulou cargos de confiança na Câmara dos Deputados e na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

O secretário executivo do ministério, Paulo Roberto dos Santos Pinto, assumirá provisoriamente o cargo de ministro do Trabalho.

Assembleia Legislativa do Maranhão é uma caixa-preta

Por Luís Pablo Política
 

A relação de quase 3 mil funcionários da Assembleia Legislativa do Maranhão e suas respectivas funções é um verdadeiro tabu. Ninguém sabe exatamente o total de gastos com folha de pessoal dos 42 deputados, os nomes e cargos que ocupam.

Assembleia Legislativa do Maranhão

Assembleia Legislativa do Maranhão

O Poder Legislativo mantém funcionários comissionados que cumprem jornada dupla, muitas vezes em cidades distantes, e que, não raro, não são vistos na Casa. E alguns que residem em outros estados. Existe uma denúncia de que tem um servidor morando nos Estados Unidos.

Mas o caixa-preta da folha da Assembleia Legislativa tem sua razão de ser. No cabide estão pendurados parentes de desembargadores, juízes, prefeitos, secretários de estado e até de amantes. Inclusive de deputados da Mesa Diretora.

Em São Paulo, após a ação do Ministério Público, a Assembleia de lá foi obrigada a dar conhecimento público a relação de seus funcionário, dos que trabalham e dos que são fantasmas.

Os maranhenses esperam que o Ministério Público do Maranhão, a exemplo do MP-SP, faça a Assembleia Legislativa levar ao conhecimento da sociedade quanto gasta com sua folha de pessoal, quem são os funcionários e quais cargos que eles ocupam.

O blog inicia desde hoje uma campanha pela transparência e pela moralidade administrativa da Assembleia.

Conspiração na CPI dos R$ 73 milhões

Por Luís Pablo Política
 

Dois deputados da base do governo estão querendo peitar a governadora Roseana Sarney conspirando para derrubar a Comissão Parlamentar de Inquértito (CPI), para investigar o “desaparecimento” de R$ 73 milhões repassados pelo Governo do Estado em 2009 à Pefeitura de São Luís.

Te cuida, Roseana!

Te cuida, Roseana!

Para acabar com a CPI do próprio amigo de partido, deputado Roberto Costa (PMDB), um dos traíras deu a missão para um deputado procurar os parlamentares que assinaram o requerimento para retirarem o nome.

O motivo da conspiração, seria por causa de uma insatisfação com Roseana, que tem atrapalhado os interesses e o sonho distante desse deputado na Assembleia Legislativa.

Segundo o blog apurou, o traíra da base aliada não se conformou com o requerimento de antecipação da eleição da Casa ter sido derrubado. E suspeita que o deputado Roberto Costa tenha colaborado para isso.

Por conta disso, o traíra está conspirando sem que seu nome seja envolvido para derrubar o interesse da governadora Roseana Sarney.

Isso que é trairagem…

Assembleia Legislativa retoma atividades em clima de normalidade

Por Luís Pablo Política
 

Agência Assembleia

As atividades administrativas da Assembleia Legislativa foram retomadas tranquilamente na manhã desta segunda-feira (5), após 10 dias de ocupação do prédio por policiais militares e bombeiros, em greve desde o dia 23 de novembro. A sessão plenária legislativa será iniciada em horário normal, às 16h, com extensa pauta de votação de projetos e indicações.

Sede da Assembleia Legislativa do Maranhão

Sede da Assembleia Legislativa do Maranhão

Para a sessão de hoje está prevista, também, a oficialização dos nomes, pela Mesa Diretora, dos deputados que vão integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará o destino dado aos R$ 73,3 milhões repassados pelo Governo do Estado à Prefeitura de São Luís, por meio de convênios, em 2009, durante o governo de Jackson Lago (PDT).

Deverão compor a CPI os deputados Roberto Costa (PMDB), Magno Bacelar (PMDB), Vianey Bringel, Alexandre Almeida, Rogério Cafeteira, Léo Cunha e Marcelo Tavares (PSB).

Os trabalhos da CPI estão previstos para começar na próxima quarta-feira (7), ocasião em que deverão ser escolhidos o presidente e o relator, com a definição das datas das audiências públicas. A Comissão terá 120 dias para investigar a destinação dos recursos.

NOTA OFICIAL

Na noite da última sexta-feira (2), logo após os policiais terem decidido pelo fim da greve, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, por meio de Nota Oficial assinada pelo presidente Arnaldo Melo (PMDB), tornou pública a plena reabertura das atividades legislativas e administrativas.

Na nota, o presidente reafirmou o esforço do Poder Legislativo, dentro da sua competência constitucional testemunhada por todo o Maranhão, visando ao restabelecimento da normalidade dos trabalhos, num clima de confiança, respeito, entendimento e conciliação.

Disse, ainda, que “o acordo celebrado entre o governo e o comando de greve, intermediado pela OAB, foi uma eloqüente demonstração de maturidade e harmonia dos Poderes constituídos em defesa do direito da sociedade maranhense”.

Ainda na sexta-feira (2), com o anúncio do fim da greve e a desocupação da sede do Legislativo, a Mesa Diretora publicou a Resolução Administrativa nº 1065/2011, determinando a reabertura das atividades legislativas e administrativas a partir desta segunda (5).

A Resolução foi assinada pelo presidente Arnaldo Melo (PMDB), pelo segundo secretário, deputado Jota Pinto (PR), e o terceiro secretário, deputado Edilázio Junior (PV).

Guerra no PDT esquenta o clima entre Igor Lago e Weverton Rocha

Por Luís Pablo Política
 

O Partido Democrático Trabalhista maranhense está em pé de guerra entre o presidente estadual do Maranhão, Igor Lago, e o deputado federal Weverton Rocha.

Deputado Weverton Rocha

Deputado Weverton Rocha

O grupo ligado a Rocha, que tem a proteção do ex-ministro Carlos Lupi, vem tentando expulsar Lago do comando estadual do partido.

Esse grupo é formado pelos vereadores Barbosa Lage e Ivaldo Rodrigues; os secretários municipais Graça Paz (articulação política), Clodomir Paz (Trânsito e Transporte), Pavão Filho (Orçamento Participativo); Júlio Filho e Euclides Moreira (presidente da Func).

A uma conspiração por parte desse grupo, que se reuniu na última sexta-feira, para discutir os rumos da legenda e a possível queda do filho do ex-governador Jackson Lago (já falecido). Eles já teriam planejado para montar a executiva municipal e estadual do partido. A saída de Igor Lago já é dada como certa.

O PDT maranhense está sob o comando de uma comissão provisória nomeada pela Executiva Nacional, o que deixa a cargo da Direção Nacional o poder de destituir.

Igor Lago, filho do ex-governador Jackson

Igor Lago, filho do ex-governador Jackson

Como Weverton Rocha tem uma grande influência na Nacional, a armação dele contra Lago pode acabar dando certa.

O filho de Jackson ganhou a insatisfação de alguns pedetistas, após as declarações contrariando o que disse Carlos Lupi sobre o caso da viagem ao Maranhão, em 2009.

Igor Lago negou que o Diretório Estadual tenha arcado com os custos de um avião utilizado pelo ex-ministro.

Segundo uma fonte pedetista, depois da saída de Lupi do Ministério do Trabalho, é questão de tempo para destituição de Lago do cargo.

Para alguns membros do PDT, a saída de Igor é vista como o fim da ‘Era Jackson’.

Lupi pede demissão do Trabalho; é o 7º ministro a deixar o governo Dilma

Por Luís Pablo Política
 

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), se reuniu na tarde de ontem, 4, com a presidente Dilma Rousseff e entregou seu cargo.

A situação de Lupi ficou insustentável após a imprensa revelar que ele acumulou dois empregos públicos por quase cinco anos antes de entrar para o Executivo federal.

Ex-ministro Carlos Lupi

Ex-ministro Carlos Lupi

Após a revelação, o Palácio do Planalto passou a esperar que o ministro se antecipasse e pedisse demissão. Do contrário, Dilma teria de fazê-lo.

Com a saída de Carlos Lupi, assume interinamente o número 2 da pasta, Paulo Roberto Pinto.

Em nota publicada no blog do Ministério do Trabalho, o ex-ministro apontou a “perseguição política e pessoal da mídia” e a “condenação sumária” da Comissão de Ética da Presidência da República como os motivos para pedir demissão.

Lupi também disse que não teve o direito de se defender. Além disso, segundo ele, sua demissão é uma maneira de evitar que “o ódio das forças mais reacionárias e conservadoras deste país contra o trabalhismo não contagie outros setores do governo”.

SUSPEITAS

Carlos Lupi foi o ministro alvo de acusações mais longevo do governo, resistindo com ajuda do Planalto desde 9 de novembro, após reportagem da revista “Veja” afirmar que assessores recebiam propina.

Dos 37 ministros, a presidente Dilma Rousseff já perdeu sete desde o início de seu governo, em janeiro, sendo seis acusados de irregularidades –além de Lupi, Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo), Antonio Palocci (Casa Civil) e Orlando Silva (Esportes).

O objetivo de Dilma era demiti-lo apenas na reforma ministerial, prevista para janeiro. Isso evitaria o constrangimento de ver seu sexto ministro cair por suspeita de irregularidades e a livraria de tratar antecipadamente da acomodação do PDT.

Dilma tende a deixar no cargo o secretário-executivo, Paulo Roberto Pinto, até definir como serão as alterações e o seu grau de abrangência.

(Com informações da Folha)