Denúncia: Policial Militar agride pessoas com pedaço de pau

Por Luís Pablo Maranhão
 

Em Bom Jesus das Selvas, o tenente da polícia militar Diocelio, foi acusado pela população de agressão fisíca.

Três moradores do município, Sebastião Pereira da Silva, Carlos Alessandro Rodrigues Assis e Antonio Jadeilton Alves Soares, denunciaram o tenente por espancamento na Delegacia de Bom Jesus das Selvas.

No boletim de Ocorrência (abaixo), os individuos acusam o PM de agredi-los com pedaço de pau, socos e pontapés.

Segundo um morador que não quis se indentificar, Diocelio é acostumado agredir os moradores brutalmente.

De acordo com a denúncia enviado ao blog, o agressor já espancou mais de 10 pessoas da região.

O tenente é temido no município por ter a proteção do prefeito de Bom Jesus das Selvas, Luiz Sabry Azar (DEM).

Inúmeras reclamações chegam ao prefeito, que faz vista grossa diante das agressões que o PM vem fazendo com a população.

Agora, cabe ao comandante-geral da PM, coronel Franklin Pacheco, para a tomada das medidas cabíveis.

Veja as ocorrências contra o tenente Diocelio:

Empresa Bem Viver fatura mais de 12 milhões no Governo Roseana

Por Luís Pablo Maranhão
 

Empresa Bem Viver vem faturando os tubos no governo

Sem dúvida, a empresa Bem Viver que presta serviços para o Governo do Estado do Maranhão, é abençoada pelo “Deus Murad” e protegida por um parlamentar.

Com contratos milionários, a Bem Viver faturou no mês de junho o valor de 12.180.427,65 (doze milhões, cento e oitenta mil, quatrocentos e vinte e sete reais e sessenta e cinco centavos).

Infelizmente, todos os hospitais públicos do Maranhão estão nas mãos de empresas privadas como a Bem Viver e, a qualidade de serviços prestados são péssimas.

Mesmo faturando os tubos no Governo Roseana por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que tem como secretário Ricardo Murad, grande parte dos hospitais que a Bem Viver administração estão em estado de calamidade.

Veja a relação dos repasses:

Portal da Transparência

Pagot se despede de funcionários e anuncia demissão, diz Dnit

Por Luís Pablo Brasil
 

Do G1

Luiz Antônio Pagot

A assessoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) confirmou nesta segunda-feira (25) que o diretor-geral do órgão, Luiz Antônio Pagot, pediu demissão do cargo.

Segundo a assessoria, Pagot foi ao Dnit na manhã desta segunda, reuniu funcionários que trabalharam com ele, agradeceu pela dedicação e anunciou que havia pedido demissão.

A saída de Pagot foi confirmada em nota pela assessoria do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.

“O Ministro de Estado dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, recebeu na manhã de hoje o pedido de cancelamento das férias do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, programadas para o período de 25 de julho a 04 de agosto. No mesmo documento, o diretor comunicou que já solicitou à Presidenta da República sua exoneração do cargo de Diretor-Geral do Dnit”, registra a nota do ministério.

A um passo de ser exonerado…

Por Luís Pablo Política
 

Ministro Pedro Novais

Depois de seis meses e 21 dias no cargo de ministro do Turismo, Pedro Novais, de 81 anos, foi finalmente recebido pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

Na estreia de Novais, no gabinete do terceiro andar do prédio foi mais rápida que o previsto.

A audiência que deveria durar uma hora, na última quinta-feira, 21, das 15 horas às 16 horas. Entretanto, Dilma chegou 30 minutos atrasada e, pontualmente, encerrou o encontro no horário previsto.

Insatisfeito, após a reunião, Novais não quis dá entrevista e deixou o palácio pela garagem.

Pedro Novais faz parte da lista dos ministros considerados “ineficientes” e “inadequados” na máquina administrativa pela própria presidente.

Com casa e família no Rio de Janeiro e deputado pelo Maranhão de 1983 a 2010, o ministro causou constrangimento para a presidente antes mesmo de tomar posse.

No final do ano, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que ele usou dinheiro da Câmara para pagar pernoite em motel, em São Luís.

A sua permanência no cargo é um presente do “amigo” presidente do Senado, José Sarney (PMDB/AP).

Assessores do governo nem se esforçam em tentar desmentir notícias de que Dilma não tem paciência nem para conversar com o ministro do Turismo.

Mesmo com a proteção de Sarney, Pedro Novais está a um passo de ser exonerado. Aguarde!!!

Indicada pelo TJ, Oriana Gomes defende a Lei Ficha Limpa

 

Juíza Oriana Gomes

A titular da 10ª Vara Criminal da comarca de São Luís, a juíza Oriana Gomes, que teve participação nas últimas eleições municipais (em 2008), está entre os três novos juizes integrantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA).

Mário Prazeres e Oriana Gomes serão os juizes substitutos e José Jorge o titular.

Oriana Gomes ficou conhecida pelo caso do empresário Alessandro Martins, por ter conduzido o inquérito que teve uma grande repercussão no Maranhão.

A juíza se envolveu em uma polêmica com o desembargador Bayma Araújo, nas eleições de 2008, por ele ter denunciado possíveis irregularidades de juízes durante o pleito.

Professora de Direito Eleitoral do Curso de Direito da UFMA, em várias ocasiões, Oriana Gomes defende o projeto da Lei Ficha Limpa, mas acha que da forma como está o sistema será de difícil atuação prática.

O viciado e a sua ilusão

Por Luís Pablo Política
 

Da internet

O viciado é um pobre coitado

Que vive só de ilusão

Na esperança de mais um pacau

Pensando que é a solução.

O tempo vai-se passando

E tudo na vida mudando

Perdendo parentes e amigos

Todos vão se afastando

E de repente ele acorda

E vê que tudo era imaginação

Que a melhor coisa da vida

É ter Jesus no coração.

Por isso meu irmão,

não esqueça desta lição,

Quando alguém lhe oferecer

Diga logo não

Pois este tipo de gente

Não pode ter alma e coração

Porque a única coisa que eles pensam

É ter uma linda mansão

E quanto ao ser humano

A sua destruição.

Cantora Amy Winehouse

Assaltantes invadem casa no Calhau, mas acabam presos

Por Luís Pablo Cidade
 

Três assaltantes foram presos, na tarde deste domingo (24), durante operação da Polícia Militar. O trio invadiu a casa de um engenheiro, que não teve o nome revelado, na avenida dos Sambaquis, no Calhau.

Eles levaram uma bolsa com cédulas de euro e objetos pessoais, entre os quais, notebook e celulares. Ao perceber a presença dos bandidos dentro de casa, o filho do engenheiro conseguiu chegar ao Quartel da PM, no bairro do Calhau, e denunciar os criminosos.

Políciais militares fizeram um cerco no local e conseguiram prender um dos assaltantes (na foto). Mais tarde os outros dois foram detidos. Todos os materiais roubados foram localizados e entregues ao verdadeiro dono.

Os assaltantes conduzidos para uma delegacia da cidade. Eles foram autuados em flagrante por crime de roubo, formação de quadrilha e porte ilegal de armas. (Com informações do Imirante).

Cemitérios públicos de São Luís não têm mais vagas

Por Luís Pablo Cidade
 

Portal IG

Cemitério do Gavião

Levantamento feito pela administradora dos cemitérios públicos de São Luís aponta que não existem mais vagas para a construção de novos túmulos públicos. Pela falta de vagas nos cemitérios mantidos pelo Estado na capital maranhense, algumas famílias têm de enterrar seus parentes nos túmulos de outros familiares ou pagar cerca de R$ 3,5 mil por um espaço em um cemitério privado.

Hoje, existem 52,3 mil vagas em nove cemitérios públicos. Todas já foram preenchidas. Em vários casos, um mesmo túmulo acumula três, quatro ou mais pessoas. Existem casos em que até 12 pessoas estão enterradas em um mesmo lugar.

O problema obrigou a empresa Centurion, administradora dos cemitérios de São Luis, a fazer um levantamento de quantos túmulos foram abandonados na capital maranhense. Estima-se que pelo menos 6 mil espaços estejam abandonados. A ideia da Centurion é desapropriar esses locais abandonados para que outras pessoas possam ocupá-los. Uma lei sancionada pelo prefeito João Castelo (PSDB), no ano passado, dá esse direito à Centurion no caso dos túmulos abandonados há mais de dez anos.

As famílias de baixa renda vivem hoje uma verdadeira peregrinação em busca de um local para enterrar sues parentes. A professora Rita Maria da Silva, moradora do bairro Sá Viana, na periferia de São Luís, é um exemplo. Ela percorreu dois dos nove cemitérios públicos da capital maranhense em busca deu uma vaga para seu irmão falecido e não conseguiu. “Tiver que enterrá-lo em um cemitério comunitário”, disse a professora. A prefeitura de São Luís já iniciou um projeto para compra de novas áreas visando ampliar o número de vagas nos cemitérios públicos de São Luís.

Faxina nos Transportes ‘não tem limite’, afirma Dilma

Por Luís Pablo Brasil
 

Do Josias de Souza

Presidente Dilma Rousseff

A bandalheira dos Transportes parece ter destravado a língua de Dilma Rousseff. Nas últimas horas, ela se tornou loquaz.

Manteve dois contatos com jornalistas. Num, recebeu no Planalto cinco repórteres de veículos impressos. Aqui, o resumo produzido por Fernando Rodrigues.

Noutro, Dilma sentou-se à mesa do jantar, no Alvorada, com o repórter Jorge Bastos Moreno, cujo texto pode ser lido aqui.

Nas duas entrevistas, Dilma referiu-se à encrenca ético-propineira de forma semelhante. Mas houve diferenças sutis.

No pedaço em que soou uniforme, a presidente deixou claro que vai mesmo passar o rodo, como se diz, nos quadros do Minitério dos Transportes.

“Sairão todos os integrantes do Dnit e da Valec”, disse ela na conversa mais ampla, com cinco repórteres.

“A ‘faxina’ não tem essa coisa de limite”, declarou no repasto com Moreno. “O limite é mudar o Ministério dos Transportes”.

No diálogo do Planalto, Dilma rejeitara o vocábulo “faxina”. Dissera preferir a expressão “afastar para apurar.”

A hipótese do afastamento temporário, esclareceu, revelou-se inviável. Para certos cargos, não existe a “figura jurídica do afastamento.”

No Alvorada, além de incorporar a palavra “faxina” à resposta, Dilma não se preocupou com a eventual inocência dos 16 nomes já passados na lâmina.

“A ação é sobre pessoas que agiram de forma errada, e nem todas essas pessoas são de um mesmo partido. Isso precisa ser esclarecido”.

O realce ao alegado apartidarismo do cadafalso dos Transportes frequentou os lábios de Dilma nas duas conversas.

As demissões ocorrem “independentes” dos “endereços partidários”, disse no Planalto.

De novo, disse que a guilhotina não significa “análise de valor” sobre os que tiveram as cabeças apartadas do pescoço.

Na mesa do Alvorada, compartilhada também pelas ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Helena Chagas (Comunicação Social), Dilma declarou:

“É bom que todos saibam que não estamos agindo politicamente contra um partido”. Pareceu decidida a reconstituir as pontes com o PR.

“Não se pode demonizar a política”, enfatizara na outra entrevista. No esforço para atingir a pretensa neutralidade, mencionara a oposição:

“Pelo fato que é do PT não significa que esteja certo. Pelo fato de ser da oposição não significa que esteja errado”.

Moreno, a propósito, levou FHC à mesa de refeições do Alvorada: “Eu soube que o Lula cobra muito da senhora esta sua amizade com FH…”

E Dilma: “Não é verdade! Isso não é verdade! O presidente Lula nunca tratou desse tema comigo, nem em brincadeira!”

O repórter insistiu: “Diretamente, não. Mas ele já se queixou para terceiros na sua frente…”

Em timbre bem humorado, a presidente entregou os pontos: “Meu Deus! Como esse Sérgio Cabral é fofoqueiro! Ah, ele me paga! Pode escrever, ele me paga!”

Em seguida, Dilma derreteu-se: “Realmente, o presidente Fernando Henrique é uma pessoa muito civilizada, muito gentil. É uma conversa muito agradável…”

“…Tem gente que fica estarrecida com essa convivência, já que temos pensamentos políticos diferentes. Exatamente por isso é que as pessoas devem converser…”.

“…O governante, o político, não pode ficar limitado ao pensamento do seu grupo. Eu defendo a convivência dos contrários…”

“…Há pessoas muito agradáveis e inteligentes no governo e na oposição. Acho que, não só pelo prazer da boa prosa, mas, como presidente da República, tenho o dever de conversar com os diversos pensamentos da sociedade…”

“…Eu não sou presidente de um partido ou de uma coligação partidária, eu sou presidente da República”.

Moreno emendou: “Mas o PT não fica com ciúmes do FHC?” Dilma não se deu por achada: “O PT já tá bem grandinho para não ter ciúmes de ninguém. Ciúme é um sentimento juvenil, eu acho”.

Penguntou-se também a Dilma se ela acha que a decisão de virar a pasta dos Transportes de ponta-cabeça agradou Lula.

A pupila do ex-soberano, sob cuja gestão foi nomeada a maioria dos personagens afastados agora, soou despreocupada:

“Olha, a responsabilidade é tão grande que a gente não pensa em agradar ou desagradar. A gente só pensa em tomar a decisão mais justa, mais correta…”

“…A responsabilidade é do presidente da República perante a nação. A responsabilidade do presidente da é intransferível. Não dá para pensar em ninguém”.

Aos pouquinhos, como se vê, Dilma vai impondo o seu estilo. Embora ela tenha se esquivado de admitir, Lula, com seu estilo acomodatício, não é vocacionado para o manuseio de guilhotinas.

Brasil fica fora de acordo para genéricos de remédios anti-HIV

Por Luís Pablo Brasil
 

Da Folha.com

O Brasil foi excluído do primeiro acordo assinado entre uma farmacêutica privada e o Pool de Patentes de Medicamentos.

O contrato autoriza a produção e a comercialização de genéricos de remédios contra a Aids, o que possibilita que seus preços caiam.

O pool é uma fundação autônoma financiada pela Unitaid, organismo criado há cinco anos com apoio do Brasil para facilitar o tratamento contra o vírus HIV, a malária e a tuberculose, principalmente em países pobres. Cada um dos 29 países doadores contribui de uma forma para o fundo.

No Brasil, uma lei recém-aprovada autoriza o governo a doar US$ 2 à Unitaid por passageiro que embarque para o exterior (US$ 12 milhões por ano). Por impedimento legal, o país não cobrará a taxa dos viajantes, como fez a França, por exemplo.

O acordo entre o pool e a americana Gilead autoriza fabricantes indianos a produzir genéricos de três drogas anti-Aids e de uma combinação dos três. A empresa receberá royalties de 3% a 5% das vendas.

O número de países com acesso a esses genéricos vai de 99 a 111, dependendo da substância. Além do Brasil, ficaram de fora China, México, o norte da África e quase todos os sul-americanos, exceto Bolívia e Equador.

A maioria dos excluídos está no grupo que o Banco Mundial classifica como de “renda média alta”, com renda per capita entre US$ 3.976 e US$ 12.275 anuais.

Para ter acesso aos genéricos, eles deverão negociar preços com a empresa ou fazer o licenciamento compulsório, previsto pela Organização Mundial do Comércio.

CRÍTICAS

A exclusão foi criticada por grupos que lidam com acesso à saúde. Segundo eles, foram contrariados dois princípios do pool: que todos os países em desenvolvimento sejam beneficiados e que não exista restrição não técnica à fabricação.

“Fabricantes da Tailândia e do Brasil, que têm capacidade de produzir, foram deixados de fora. O acordo dificulta a redução de preços via concorrência ao limitar a fabricação a um país, a Índia”, disse a ONG Médicos sem Fronteiras.

Um manifesto de 70 entidades latino-americanas, incluindo a Abia (Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids), qualificou o contrato de “frustrante”.

O sanitarista Paulo Roberto Teixeira, do conselho administrativo do pool, diz que está “ciente das limitações do acordo”, mas o defende: “Ele cobre mais de 80% da epidemia”, afirma.

Ele lembra que o pool é só um dos mecanismos da campanha de acesso às drogas. “O acordo não interfere no direito de outros países de adotar salvaguardas para a produção de genéricos”.

Teixeira afirma que o contrato deixa aberta a possibilidade de que mais países ou consórcios de países beneficiados consigam permissão para fabricar genéricos dos remédios da Gilead, ao lado da Índia.

LABORÁTÓRIO PRIVILEGIA POBRES

A Gilead disse que privilegia “países com as maiores necessidades e onde vive o maior número de pessoas com HIV” nos acordos para a produção de genéricos de remédios dos quais detém patente.

O laboratório afirma que esse não é o caso do Brasil: “Temos um programa de preços que leva em conta a prevalência do HIV e a renda per capita. Consideramos o Brasil um país de renda média e não o incluímos na lista coberta por nossos acordos de licenciamento com o mundo em desenvolvimento.”

Um dos antirretrovirais incluídos no acordo, o tenofovir, já é fabricado no Brasil, que não reconheceu o monopólio da empresa. O país gasta R$ 846 milhões ao ano com remédios anti-HIV. Das 20 drogas, dez são importadas.