Consórcio de traficante planejou morte do policial civil

Por Luís Pablo Crime / Polícia
 

No andamento das investigações sobre a tentativa de homicídio contra o policial civil José Murilo Costa Ferreira, o “Jimmy Cliff”, ocorrida na tarde da última terça-feira, a polícia vem descobrindo que o crime foi praticado por um consórcio de criminosos, alguns deles presos e autuados em flagrante na Delegacia Especial da Cidade Operária (Decop).

Os principais suspeitos de envolvimento no incidente integram uma quadrilha ligada ao tráfico de drogas na área do Parque Vitória, liderada por “Hernandes”, que teria assumido o posto depois da morte do irmão “Redenção”, morto em confronto com a polícia em Panaquatira, meses atrás.

De acordo com o delegado Walter Wanderley, que conduz as investigações sobre o caso, pelo menos quinze pessoas devem fazer parte da quadrilha organizada.

Na manhã de quarta-feira, 24, tinha sido preso Paulo Roberto Soares Rebelo, o “Paulinho Matador”. Dois dias depois, outros cinco envolvidos foram capturados. Cleuson do Nascimento Fontenele e Paulo Alberto Santos Silva estariam na motocicleta laranja que abordou Jimmy Cliff no momento do atentado. Também conhecido pelos apelidos de “Paulão”, “Paulo Matador” e “Paulo do Fox”, Paulo Alberto teria sido o autor dos disparos contra o policial civil.

Ex-companheira de Jimmy Cliff, Maria do Perpétuo Socorro, a “Loura”, tem um envolvimento amoroso com Hernandes, e o atentado ocorreu na porta do salão de beleza dela. A polícia investiga a hipótese de que Loura teria atraído o policial ao lugar, para que os demais comparsas realizassem a execução.

Isilene de Jesus Silva Pacheco é mãe de Paulo Vitor, integrante da quadrilha também morto em um tiroteio, durante uma operação que teve a participação de Jimmy Cliff.

Inconformada com a morte do filho, ela teria prometido que se vingaria, e chegou a vender todos os bens para mudar-se para Manaus, retornando daquela cidade em julho deste ano. Há indícios de que Isilene patrocinou o atentado. Conhecido como “Coco”, Gustavo Coimbra Gomes é acusado de também ter dado apoio à dupla da moto.

Os responsáveis pelo atentado foram identificados e presos por uma equipe de investigação e captura formada por pessoal da Decop, delegacia do Parque Vitória (20º DP), Serviço de Inteligência da Polícia Militar, Superintendência da Polícia Civil da Capital (SPCC) e Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). As informações são do Imparcial.

Um comentário em “Consórcio de traficante planejou morte do policial civil”

  1. thais

    bota agora no site q so tem um preso que é por outro motivo e q tdos os outros foram soltos por falta de provas concretas…isso vcs ñ publicamm,ou seja nem o delegado tem se quer uma direçao.

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