"Não estou temendo a nada", diz Sebastião Uchôa

Por Luís Pablo Polícia
 

Ismael Araújo / O Imparcial

“Não estou temendo a nada e continuo fazendo os meus trabalhos normais para combater a criminalidade na capital”. Estas foram às palavras do Superintendente da Polícia Civil da Capital, Sebastião Uchoa, ao responder sobre a ameaça de morte que ganhou destaque nos meios de comunicação nesses últimos dias.

Superintendente da Polícia Civil da Capital, Sebastião Uchoa

Superintendente da Polícia Civil da Capital, Sebastião Uchoa

Segundo Uchôa existem informações que o corretor de imóveis Elias Orlando Nunes Filho, e o vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche Júnior, mais conhecido como “Júnior do Mojó”, teriam contratados o ex-policial militar Washington Luis Caíres, de 52 anos; e o sargento aposentado da PM José de Ribamar Costa, o “Pretocó”, para executar ele. Este serviço seria pago em espécie por um valor de R$ 150 mil.

A equipe de O Imparcial foi recebida na manhã desta segunda-feira (12), no gabinete do superintendente da SPCC, localizado na Vila Palmeira. De acordo com Uchôa, a descoberta da possível execução veio através de um telefonema do Serviço de Inteligência da Polícia Civil.

Ele revelou que há mais de 40 dias, o Serviço de Inteligência, por meio de interceptações telefônicas, descobriu esse fato e a motivação para a trama seria o fato dele estar conduzindo as investigações que apuram o assassinato que teve como vítima o empresário Marggion Lanyere Ferreira Andrade, de 45 anos, ocorrido no dia 14 de outubro.

Marggion foi morto pelo seu caseiro, Roubert Sousa dos Santos, o “Louro”, 19 anos; pelo ex-presidiário Alex Nascimento de Sousa, 23, e por um adolescente de 15 anos. Eles foram presos e apontaram o corretor e o vereador como sendo os mandantes do crime.

Ainda foi frisado pelo superintendente que após o informe os policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) foram destinados pela Delegacia Geral da Polícia Civil para investigar com mais precisão. Durante o trabalho investigativo, os militares já foram ouvidos pela polícia, inclusive, negaram, de forma enfática, qualquer envolvimento no plano de assassinar o delegado e ainda afirmaram que não foram procurados pelos suspeitos de serem os mandantes do crime.

O superintendente continua fazendo os trabalhos normais e de acordo ele, a possível ameaça não vai atrapalhar os trabalhos investigativos feito pela polícia para prender os foragidos da justiça: o Elias Orlando e Júnior do Mojó. “Acredito no trabalho da polícia e em questão de dias, iremos efetuar a prisão desses dois foragidos e com isso finalizar o caso”.

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