Roberto Costa acusa Prefeitura de São Luís de fraudar ata do IPTU
As denuncias chegaram ao deputado no inicio da semana, através da investigação do promotor de Justiça de Defesa da Ordem Tributária e Econômica, José Osmar Alves.
Roberto Costa questionou primeiramente as reclamações da população, pelas cobranças abusivas do IPTU, que cujos valores variavam de R$ 2.500 em 2010, para mais de R$ 13 mil em 2011.
O parlamentar explicou que por conta do trabalho do promotor, constatou-se inconstitucionalidade na Lei pela não participação de uma comissão na elaboração da Planta Genérica, como determina o art. 201 do Código Tributário.
Ou seja, seria necessário que uma comissão formada por entidades da sociedade civil, participasse das audiências.
De acordo com a ata de reunião apresentada pela prefeitura, as entidades: Fiema, Sinduscon, Crea, Fecomércio, Creci e Associação Comercial participaram e assinaram o documento. O promotor José Osmar convocou os representantes das entidades citadas na ata para colher os depoimentos e constatou que, nenhum dos mencionados nela, participaram ou assinaram o documento, evidenciando desta forma, um ato fraudulento de falsidade ideológica.
“É um absurdo, ou melhor, é um caso de polícia. O intuito da prefeitura é tirar dinheiro da população contribuinte. Não podemos aceitar. Estamos vivendo numa cidade sem nenhuma estrutura e a Prefeitura de São Luís se preocupa em formar uma quadrilha para enganar a população”, declarou Roberto Costa.
O deputado informou ainda que as investigações do promotor já foram encaminhadas à procuradora-geral de Justiça, Fátima Travassos, para que seja impetrada, em regime de urgência, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade.