Prefeita de Timom poderá fazer demissão em massa na prefeitura

Por Luís Pablo Política
 

Prefeita Socorro Waquim

Em recente reunião com alguns vereadores e seu secretariado, a prefeita de Timon, Socorro Waquim (PMDB), anunciou que vai tomar medidas “amargas” com cortes de até 33% na folha de pagamento, causando assim novas demissões de servidores comissionados e contratados.

Diante dessa decisão, que deixou o clima tenso na reunião com o anúncio de cortes de despesas e outros atos considerados ruins para a imagem de um governo desgastado, a rejeição de Socorro Waquim no município só tem aumentado.

Atualmente, a prefeita enfrenta uma crise insustentável com mais de três meses de salários atrasados, cidade toda esburacada, lixo acumulado em praças, fornecedores atrasados, ambulâncias quebradas, hospitais sem medicamentos e escolas funcionando precariamente.

Nesse sentido, fica caracterizado um caos administrativo de proporções alarmantes com um governo sem rumo, sem falar nas denúncias de enriquecimento ilícito por parte de membros da atual administração municipal que supostamente ficaram milionários em pouco tempo.

Na reunião, um dos vereadores considerado polêmico não se conteve e disparou contra Socorro Waquim: “Prefeita não vai adiantar nada a Sra. demitir 500 ou 1000 servidores tidos como barnabés que ganham inferior a um salário mínimo. Para mim, tem que demitir são os fantasmas que recebem acima de três ou quatro mil reais e, muitos deles, não sabem nem aonde fica a sede da Prefeitura de Timon. Chega de sacrificar os mais fracos e humildes prestadores de serviços”, disse.

Segundo informações, existem vários figurões de Teresina, cidade vizinha de Timon, que estão recebendo gordos salários sem trabalhar, entre eles, um conhecido jornalista e ex-deputado estadual.

E mais: o secretário Municipal de Administração, Magno Pires, conhecido no Piaui, como “Maligno Pires”, está sendo acusado de elaborar uma folha de pagamento a cada mês dentro da outra (separada), inclusive, pagando apenas os apaniguados políticos e simpatizantes de Socorro Waquim.

Magno Pires foi secretário de Estado da Administração no então Governo Mão Santa e fez estragos perseguindo servidores públicos, quando tomou medidas antipáticas e praticou atos de irregularidades.

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