Socorro Waquim ainda mais enrolada; MP requer bloqueio de contas de Timon

Por Luís Pablo Política
 

O promotor de justiça Sergio Ricardo Souza Martins, especializado na Defesa da Probidade Administrativa e da Ordem Tributária, e a promotora de justiça Elda Maria Alves Moureira, da Fazenda Pública da Comarca do município de Timon, ingressaram, no último dia 26, com Ação Civil Pública com obrigação de fazer contra a prefeita Maria do Socorro Almeida Waquim, a Socorro Waquim (PMDB).

Para socorrer os servidores de Timon, MP quer bloquer recursos do município administrado por Socorro Waquim.

Para socorrer os servidores de Timon, MP quer bloquer recursos do município administrado por Socorro Waquim.

Objetivo da ação do MP é garantir o pagamento dos salários em atraso dos servidores municipais da Saúde e da Educação.

Hoje pela manhã, o Blog do Luís Pablo chegou a publicar que, também por atrasos no pagamento dos salários da Educação, foi pedida a prisão da prefeita de Timon.

Na ação do MP, os promotores requereram o bloqueio dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) da prefeitura de Timon, alegando que existem salários em atraso referentes, dentre outros, aos meses de junho e julho de 2011 e 2012, além do décimo terceiro de 2011. O total do débito é da ordem de R$ 5 milhões e R$ 600 mil.

Sergio Ricardo Martins e Elda Moureira ressaltam que o município de Timon recebe periódica e regularmente as cotas relativas ao Fundeb e FPM, além de outras receitas e que parte desses recursos estão vinculados por lei ao pagamento de pessoal.

Os representantes do MPMA ressaltam, ainda, que, só este ano, já foram expedidas duas Recomendações pelo Ministério Público à Secretaria Municipal de Educação, visando à imediata regularização do pagamento desses salários e a adoção de medidas administrativas necessárias para que não ocorram novos atrasos.

Os promotores alertam ainda que a falta de pagamento dos servidores pode provocar um caos no município, tendo em vista a possível paralisação dos serviços públicos em razão do descaso da administração municipal.

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