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Sob a alegação de estarem apenas fiscalizando as ações do Executivo Municipal, o suplente de deputado federal no exercício do mandato, Weverton Rocha (PDT), e o deputado federal Waldir Maranhão (PP), passaram a participar de inaugurações de obras e serviços da Prefeitura de São Luís em pleno ano eleitoral.

Conhecida da Justiça por envolvimento em esquemas de desvio de dinheiro público, a dupla tem contado com o auxilio do aliado Edivaldo Holanda Júnior (PTC), prefeito da capital, para ganharem visibilidade. Eles disputam a reeleição em outubro próximo.

Garoto da falida UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Luís), Weverton Rocha foi secretário de Estado de Esportes no Governo Jackson Lago, quando mandou derrubar o Ginásio Costa Rodrigues e não soube explicar o desaparecimento de mais de R$ 5,5 milhões pagos pela reforma do espaço esportivo, sem licitação e tão logo o contrato foi assinado com a empreiteira.

Fora outras ações que enfrenta no STF (Superior Tribunal Federal) e escândalos de corrupção em parceria com seu amigo íntimo Carlos Lupi, o pedetista é ainda acusado de contratar aulas de massagem em um terreiro de candomblé, com dinheiro público, desviado do Ministério do Trabalho.

O outro fiscalizar de ações da prefeitura em ano eleitoral é o ex-reitor da UEMA (Universidade Estadual do Maranhão) – que foi sucateada em sua gestão de ‘expansão’ – e ex-secretário de Ciência e Tecnologia, Waldir Maranhão.

Além de ser alvo de um recente processo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, que cobra explicações sobre sua declaração de gastos de R$ 600 mil durante a campanha eleitoral de 2010, Waldir é investigado pela Polícia Federal por participação em um esquema fraudulento de lavagem de dinheiro e desvio de recursos dos fundos de pensão municipais.

Em conversa gravada com a autorização da Justiça – na Operação Miqueias, ele foi flagrado pela PF conversando com Fayed Traboulsi. No diálogo com Maranhão, o doleiro chegou a chamá-lo de ‘chefe’.