Sem repasse do governo, hospital de Palmerândia ameaça fechar as portas
Comandada pelo médico Marcos Pacheco, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) hoje é sinônimo de desorganização e abandono. UPAS e Hospitais recém-inaugurados pelo governo anterior estão jogados pela administração atual.
Dando ênfase ao descaso do governo comunista, o Hospital Padre Bento Dominici, localizado em Palmerândia, está há seis meses sem receber repasses da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A unidade de 20 leitos, que atende a população da baixada maranhense a cerca de um ano quando foi inaugurado, ameaça fechar as portas por não ter mais condições de manutenção. Desde julho de 2015 que a verba mensal de R$ 60 mil não é feita.
A informação do atraso dos repasses foi confirmada pelo subsecretário da SES, Carlos Lula. “Dificuldades financeiras. Mas vamos resolver isso em 2016”, declarou ao Atual7. O tempo dos atrasos e quantos hospitais seguem sem repasse não foram informados.
Vale lembrar que em julho, mesma época em que os repasses ao hospital de Palmeirândia pararam, o MP entrou com uma ação contra o governo para que fossem repassados R$ 100 mil por mês ao Hospital de Bernardo do Mearim, que foi fechado justamente pela suspensão da verba. O governo recorreu alegando que só poderia repassar R$70 mil e que o município deveria assinar um termo de adesão a um plano estadual de repasse de verbas para a saúde.
É perceptível o descaso e a falta de interesse do governo em atender as demandas dos hospitais inaugurados pelo governo anterior e que antes vinham recebendo repassados normalmente. Como sempre, quem sofre é a população, que fica sem atendimento e precisa buscar ajuda longe de casa. É lamentável!