“Flávio Dino rasga a história de sua família”, dispara Edilázio Júnior

Por Luís Pablo Política
 
Deputado Edilázio Júnior (PV)

Deputado Edilázio Júnior (PV)

O clima foi tenso hoje, dia 6, na Assembleia Legislativa do Maranhão, durante votação do Projeto de Lei (PL) Complementar que promove alterações à Lei Orgânica da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para impedir o exercício de advocacia por procuradores.

Em defesa dos procuradores, o advogado e deputado Edilázio Júnior questionou a PL com fundamentação aos parlamentares da base governista. Mas, mesmo sem entender o que significa direito, o presidente da CCJ, Rafael Leitoa, rasgou o regimento da Casa, não aceitou o pedido de vista da deputada Andrea Murad e aprovou o projeto junto com os demais governistas, em obediência ao governador Flávio Dino.

Indignado, Edilázio disparou:

“Flávio Dino rasga ainda a história de sua família. O pai dele é procurador do Estado aposentado, o irmão dele hoje é vice-procurador eleitoral, doutor Nicolau, todos puderam advogar enquanto procuradores do Estado”.

“Eu tenho convicção de que a justiça derruba isso. Isso é rasgar a Constituição Federal, a Constituição Estadual. O Regimento é bem claro ao falar que tem que ser concedido o pedido de vista. Quem não pode pedir vista sou eu que não faço parte da Comissão, mas a Deputada Andréa Murad, que faz parte, é legitimo pedir vista. Aqui foi cerceada a deputada Andréa Murad de vir e pedir vista do processo”.

“O governo trata, quem tem ousadia de lhe peitar, de peitar o governador é com retaliação, é com intimidação. É a primeira vez que vejo acontecer isso nesta Casa. Vamos ser aliados do governo, mas não vamos ser subservientes. Não vamos pegar esta Casa aqui e fazer dela o que bem quiser, o que bem entender, o governador do Estado. Isso é feio, isso nos envergonha”.

Clique e veja os discursos de Edilázio:

Um comentário em ““Flávio Dino rasga a história de sua família”, dispara Edilázio Júnior”

  1. OBSERVADOR

    Não sou a favor do governo, porém é inadmissível que procuradores do estado, recebedores de grandes salários, possam advogar paralelamente. Não sejamos hipócritas ao criticar decisão acertada do governo apenas para discordar de tudo que o governo faz.

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