Candidato a prefeito de Imperatriz, Ildon Marques, do PSB, aposta na impunidade para tentar voltar ao comando da prefeitura.

Marques coleciona uma ficha criminal de fazer inveja a qualquer presidiário da Penitenciária de Pedrinhas.

Responde a mais de 70 ações por improbidade administrativa, sendo condenado em no mínimo seis delas, sob a acusação de desviar recursos de merenda escolar, do leite das crianças, de convênios federal etc. Ele também é acusado de usar um servidor da prefeitura como seu piloto particular.

Interventor indicado a dedo por Roseana Sarney (PMDB) para administrar o município em 1995, o socialista de araque doutrinado pelo senador Roberto Rocha (PSB) ainda foi duas vezes prefeito.

Com um estilo clientelista e patrimonialista, o proprietário das Lojas Liliani ficou cada vez mais rico a cada passagem pela prefeitura, enquanto mergulhava Imperatriz num caos administrativo, social e econômico que atravancou o desenvolvimento da cidade em no mínimo duas décadas.

Na tentativa de retornar mais uma vez ao Palácio Renato Cortez Moreira, Ildon ameaça protelar na justiça até a última instância – ainda que dispute a eleição sub-judice.

O ex-prefeito fatalmente terá a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral, assim como em 2014, enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Além das condenações nas justiça comum e federal, ele aparece nas listas e inelegíveis do TCU e TCE, não reunindo condições de elegibilidade para participar do pleito.