Famem diz que “não são verdadeiras informações” sobre indicações à Coopmar

Por Luís Pablo Política
 

A Direção da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) se pronunciou sobre a Operação Cooperare, que investiga irregularidades na contratação da Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços (COOPMAR).

A Famem foi apontada de indicar a Coopmar para prestar serviços a diversas prefeituras. Investigados no caso ouvidos pela polícia disseram a Federação dos Municípios fazia uma especie de “lobby” para que prefeitos contratassem a cooperativa.

Em nota, a Famem negou qualquer envolvimento neste sentido e disse que “não são verdadeiras informações divulgadas”. Disse ainda que a Coopmar foi contratada pela Federação dos Municípios dentro do que determina a lei. Abaixo o direito de resposta da Famem:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) vem a público prestar os esclarecimentos sobre notícias veiculadas atinentes à operação “COOPERARE” e que envolvem o nome da entidade:

Não são verdadeiras informações divulgadas nesta quarta-feira, dia 14, dando conta de que a entidade teria indicado para seus associados serviços da Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços (Coopmar).

A Federação realiza, tão somente, o trabalho fundamental de lutar pela defesa dos interesses dos municípios maranhenses.

Com o objetivo de evitar especulações, a FAMEM esclarece que manteve contrato de prestação de serviços com a referida cooperativa, no período de agosto de 2013 a outubro de 2014, unicamente para a contratação de 02 Agentes de Portaria, que executaram o trabalho de vigilância desarmada.

A contratação ocorreu dentro do que rege a lei, não tendo havido nenhuma ilegalidade ou superfaturamento do contrato firmado.

Na certeza da transparência de seus atos, a FAMEM coloca-se à disposição para quaisquer esclarecimentos.

São Luís, 14 de dezembro de 2016.

DIRETORIA EXECUTIVA DA FAMEM

Um comentário em “Famem diz que “não são verdadeiras informações” sobre indicações à Coopmar”

  1. João Vitor

    Só ter esses dois funcionários já é uma meia-culpa. Desculpa fraca essa. Basta as investigações se aprofundarem e rastrearem o caminho do dinheiro que chegarão aos verdadeiros donos dessa cooperativa, que tinha incrivelmente contratos no Maranhão inteiro. Não precisa nem a FAMEM tenta dissimular com essa nota fraca.

    Modalidade de desviar dinheiro público manjada, com entidades do Terceiro Setor como OSCIPs, Cooperativas, Institutos etc. No passado os políticos e seus apaniguados desviavam dinheiro público com obras superfaturadas, serviços fantasmas ou não realizados e com fornecimento de materiais diversos ao poder público, mas por esse meio ficou fácil de se mensurar os contratos, todo mundo percebia inclusive os funcionários barnabés e os leigos. Hoje usam essas terceirização de mão de obra, que não dá muito a vista e às vezes fica difícil de se mensurar. Até mesmos os MPs e os TCEs. As faturas são feitas ao bel prazer dos políticos e seus “assessores”.

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