Operador de esquema no governo Flávio Dino atuava também como agiota
Médico Mariano e Luiz Júnior cobrindo o rosto
(Com informações do Atual7)
A força-tarefa da Sermão aos Peixes deve abrir uma linha de investigação para apurar a atuação do médico Mariano de Castro Silva, operador da organização criminosa que assaltou mais de R$ 18 milhões da saúde no governo Flávio Dino, na Máfia da Agiotagem.
Durante a deflagração da Operação Pegadores, há cerca de suas semanas, agentes da Polícia Federal encontraram folhas de cheques num cofre na residência de Mariano, em Teresina (PI), revelando que o operador da Orcrim mantinha também uma linha de crédito paralela com empresas que prestam serviços para a saúde pública estadual e do município de Coroatá, ambos onde ele era lotado, além do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Maranhão.
Uma dessas empresas é a Brasil Produtos Médico e Hospitalares (BrasilHosp), controlada pelo ex-superintendente de Acompanhamento da Rede de Serviço da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Luiz Marques Júnior. De posse de Mariano, foram encontradas nada menos que 30 folhas de cheques emitidos pela BrasilHosp, cada um no valor de R$ 10,5 mil.
A outra é a Márcio V. P. Santos – ME, que tem como proprietário Márcio Vinícius Portugal Santos, filho do atual secretário de Saúde de Coroatá, Vinicius Araújo. Da V. P. Santos, foram encontrados 59 folhas de cheques, cada um no valor de R$ 20 mil. Ao todo, as 89 folhas de cheques das duas empresas somam quase R$ 1,5 milhão, e se estendem até março de 2021.
Nos bastidores, já se comentava sobre a atuação de Mariano no esquema de agiotagem desde quando ele ainda era lotado na saúde municipal de Caxias. Há rumores, inclusive, de que, além de operar com empresas que ainda prestam serviços para o Governo do Estado e para alguns municípios maranhenses, Mariano Silva teria emprestado dinheiro também para alguns deputados da atual legislatura, e até mesmo efetuado alguns pagamentos para esses parlamentares.
01/12/2017 às 13:31
Essas investigações vão levar ainda o restante do tempo do governo de Flávio Dino. Era tudo que o grupo Sarney queria, esse tremendo desgaste que cai como uma luva num ano de campanha eleitoral! Quase impossível uma operação abafa a essa altura do campeonato, tendo em vista o número de implicados ser enorme. Até a PF ouvir todos os mais de 400 funcionários fantasmas (que recebiam dinheiro sem trabalhar) e os outros sinecurados do Governo, com todos os seus padrinhos de dentro e fora do governo, meu, isso vai muito longe!!!
Os desdobramentos dessas investigações da Operação Pegadores são imprevisíveis, já chegam até nas famosas agiotagens do MA envolvendo gente grande dos poderes. Por isso, talvez, que a Polícia está com muita cautela e parte do inquérito ainda está sob sigilo.
03/12/2017 às 20:16
É VERGONHOSO VER TANTA CORRUPÇÃO BENEFICIANDO UM CORRUPTO COMO ESSE MARIANO, E OUTROS QUE ESTÃO OU SERÃO INVESTIGADOS, DESVIANDO MILHÕES DOS COFRES PÚBLICOS, PREJUDICANDO CENTENAS E MILHARES DE PESSOAS, A EXEMPLO DISSO, E OS SETORES DE ORTOPEDIA DOS HOSPITAIS DA REDE, ONDE OS FORNECEDORES DE MATÉRIAS ORTOPÉDICOS DEIXARAM DE FORNECER HÁ MAIS DE UM MÊS POR FALTA DE PAGAMENTOS, COMO É CASO DA SPINNER, QUE ATENDE VARIAS, UNIDADES, HOJE DIA 03 DE DEZEMBRO TODOS OS HOSPITAIS, COMO O DE PERITORÓ, COROATÁ, CAXIAS E BACABAL, TEM MILHARES DE PACIENTES INTERNADOS A ESPERAS DESSES MATÉRIAS, COMO FIO DE KIRSCHNER, FIXADORES, PLACAS E PARAFUSOS EM FALTA, O QUE VAI COM ESSA DEMORA DEIXAR MUITA GENTE COM SEQUELAS IRREVERSÍVEIS. CADE AS AUTORIDADES DESSE ESTADO COMO MINISTÉRIO PÚBLICO, E A COMISSÃO DA SAÚDE DA ASSEMBLEIA DO ESTADO?