“Facebook é uma fonte de grande importância para pesquisa de dados de investigados”, diz analista do Gaeco

Por Luís Pablo Política
 
Treinamento foi realizado nesta segunda

Treinamento foi realizado nesta segunda

Na manhã desta segunda-feira, 6, foi realizado, no auditório da sede das Promotorias de Justiça da Capital, o curso Inteligência de Fontes Abertas, organizado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). O treinamento foi ministrado pelo analista ministerial Diego Andrade de Góes, acompanhado do promotor de justiça Marco Aurélio Cordeiro Rodrigues.

Destinado a promotores de justiça, servidores e assessores que atuam na área da Probidade Administrativa, a capacitação teve o objetivo de demonstrar a importância do uso conjunto de fontes abertas e fechadas nas investigações realizadas pelo Ministério Público do Maranhão.

O promotor de justiça Marco Aurélio Cordeiro Rodrigues apresentou o curso aos presentes, destacando os temas a serem abordados e a finalidade do treinamento. “Nós estamos aqui com o objetivo de orientar a pesquisa na internet para fechar os quebra-cabeças do Ministério Público”, disse, referindo-se à necessidade de coleta de dados para concluir uma investigação.

O representante do MPMA adiantou que as ferramentas abordadas na oficina auxiliam tanto a fase investigativa quanto a processual do trabalho do Ministério Público. “Existem muitos caminhos disponíveis na rede para a pesquisa de dados que podem ajudar o trabalho do promotor de justiça, incluindo as informações disponibilizadas no Facebook”, completou.

Evento foi direcionado a membros e servidores

Evento foi direcionado a membros e servidores

Em seguida, o analista Diego Andrade de Góes, que integra o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro do Gaeco, discorreu sobre o conceito e as diferenças dos principais assuntos do curso: fontes abertas e fechadas. “Fontes abertas são aquelas que não possuem obstáculos, estando disponíveis ao público em geral e as fontes fechadas são as que estão protegidas e, muitas vezes, exigem credenciamento para serem acessadas”, descreveu.

Ele também enfatizou que o Facebook é uma fonte aberta de grande importância para a pesquisa de dados de pessoas investigadas. Outra fonte é o Google Maps, como forma de confirmar endereços ou conhecer virtualmente residências e sedes de empresas, por exemplo. “As imagens também são de grande importância. É preciso saber analisá-las, descobrir os dados que podem existir nelas”, completou.

Entre as principais fontes abertas citadas pelo palestrante estão os sites Receita Federal, Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), Cadastro Nacional dos Advogados (CNA), Juris Consult, Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Portal da Transparência do Executivo Federal, Agência Nacional do Petróleo (ANP). Outra importante ferramenta de pesquisa destacada é o Sistema Nacional de Informação de Segurança Pública (Sinesp).

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