Investigação da PF em Santa Inês respinga na Prefeitura de Imperatriz

Por Luís Pablo Política
 
Prefeito Assis Ramos, de Imperatriz-MA

Prefeito Assis Ramos, de Imperatriz-MA

A investigação da Operação Free Rider, deflagrada pela Polícia Federal contra a Prefeitura de Santa Inês-MA por desvio de recursos na área da saúde, respingou na gestão do prefeito Assis Ramos, de Imperatriz-MA.

Durante vigilância dos federais em agência bancária visando identificar o modus operandi da referida associação criminosa, a partir do saque dos valores em espécie até a sua entrega ao destinatário, foi vista uma pessoa “do sexo masculino, de cor branca, aparentando de 35 a 40 anos, trajando paletó e portando uma mochila, pessoa esta que entrou no veículo Renegade, onde foi percebido que também havia outro paletó no interior daquele automóvel, o que sugere tratar-se de um advogado, pois é prática comum entre os integrantes dessa categoria profissional”.

Ao tentar identificar a pessoa, que estava num veículo da qual a placa indicava se tratar de um carro alugado, a PF oficiou-se a empresa Unidas as informações, a qual retornou comunicando que o locatário daquele dia seria Flávio Henrique Cardoso Matos.

Em pesquisa nos bancos de dados disponíveis, os federais constataram que Flávio Henrique é advogado do município. Ele ocupa o cargo de chefe de Representação Institucional da Prefeitura de Imperatriz em Brasília.

O Município de Imperatrzi possui contrato ativo com a empresa Droga Rocha, de propriedade de Antônio Francisco Rocha de Abreu, que foi visto pela PF fazendo inúmeros saques em espécie. Além dele, também realizava os saques o seu funcionário Nilton Sérgio dos Santos.

“Desse modo, resta cristalino que os investigados ANTONIO ROCHA e NILTON SERGIO têm contribuído para o desvirtuamento dos recursos públicos que deveriam ser destinados, sobretudo, à saúde de diversos munícipes maranhenses, mediante a contratação fraudulenta da empresa DROGA ROCHA, tendo o Sr. NILTON o papel fundamental de saque e entrega dos valores em espécie aos demais partícipes/coautores do esquema criminoso”, diz parte do inquérito da Polícia Federal.

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