A queda de um avião agrícola deixou duas pessoas mortas, nesta terça-feira (24), na cidade de Balsas, região Sul do Maranhão, ainda não teve a causa revelada. Após a descoberta dos destroços e dos corpos em uma fazenda da cidade, a polícia foi acionada para realizar os primeiros levantamentos.

A área foi isolada e está a espera de uma equipe da Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), para iniciar as investigações sobre as possíveis causas da queda.

A equipe de investigação saiu nas primeiras horas desta quarta-feira (25) do estado do Pará e deve chegar à tarde em Balsas. Antes, o Cenipa irá fazer uma ponte aérea no Aeroporto Prefeito Renato Moreira, em Imperatriz, depois vão deslocar para o local do acidente.

O delegado da cidade, Eduardo Galvão, conversou com a reportagem de O Imparcial e revelou novos fatos da queda. Ele disse que o piloto Charles de Medeiros não era o proprietário do avião agrícola, modelo Embraer Ipanema PT-UDH.

A aeronave, de acordo com Galvão, era da empresa Padrinho. “Pelas informações que temos, ele estava de posse de duas aeronaves, e uma destas foi a que caiu”, disse. O delegado ainda acrescetou “ele era considerado um piloto bastante experiente na região, com muitas horas de voo”.

Eduardo Galvão revelou que uma irregularidade pode ter causado o trágico acidente. A aeronave Embraer Ipanema é um modelo para borrifação de inseticidas em áreas agrícolas e fabricada para somente o piloto. “Infelizmente na região existe a cultura de que os pilotos levem um ajudante dentro da cabine. É pequena, mas eles dão um jeito e colocam mais outra pessoa. Se você pesquisar pode ver como ele é só para o piloto”, revelou.

A outra vítima do acidente aéreo é um pessoa identificada como José Henrique Borges de Sousa, de 39 anos, que seria ajudante de charles durante as operações de voo.