O depoimento de três médicos que atenderam o jovem Marcelo Dino, de 13 anos, foi adiado pela Polícia Civil do Distrito Federal.

Marcelo, que é filho do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), morreu na manhã de ontem, 14, após sofrer uma crise crônica de asma. A família do garoto acusa a equipe médica do Hospital Santa Lúcia de negligência.

As oitivas com os médicos foram desmarcadas a pedido da direção do hospital. A alegação é que os profissionais já tinham outros compromissos agendados.

Os médicos devem prestar esclarecimentos sobre a morte de Marcelo Dino depois do carnaval.

O delegado-chefe Anderson Espíndola disse que o laudo cadavérico do IML (Instituto de Medicina Legal) é o documento mais importante para esclarecer o que realmente ocasionou o óbito do filho do comunista.

O corpo de Marcelo Dino foi enterrado na manhã de hoje, 15, no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Familiares, amigos e autoridades, entre elas o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, compareceram para cerimônia que foi fechada a pedido da família.