Governador não descarta lockdown, mas diz estar “evitando ao máximo”

Por Luís Pablo Cidade
 

A compra de vacinas contra a Covid-19 por estados, municípios e empresas privadas, além da possibilidade de lockdown foram alguns dos temas abordados em entrevista coletiva concedida pelo Governador do Estado, Flávio Dino, na manhã desta sexta-feira (12).

Dino disse que chegou a negociar a aquisição da vacina russa Sputnik V, mas que a prerrogativa é do Governo Federal. Segundo ele, se até esta sexta o Ministério da Saúde não fechar o acordo, os estados do Nordeste o farão.

Já a compra de imunizantes por empresas privadas, desde que sigam acordo semelhante ou “Unidos pela Vacina”, encabeçado pela empresária Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, contam com apoio da esfera pública.

Flávio Dino disse ainda que há empresas maranhenses na iniciativa, que reúne empresas e entidades e pretende ajudar municípios a acelerar imunização de todos os brasileiros até setembro.

Sobre a possibilidade de lockdown, o Govenador do Estado disse que esta é uma “medida extrema” que está “evitando ao máximo” por conta da falta de auxílio emergencial em nível nacional, mas que não é algo descartado e que tudo depende de como será a resposta ao avanço da pandemia na próxima semana.

Ele se dirigiu, em seguida, aos críticos da medida: “Todo mundo que diz que é contra lockdown, basta usar máscara e cobrar que todos usem. Não entendo a resistência em usar máscara”.

Em seguida, fez um apelo à toda a população maranhense: “Estou implorando, pelo amor de nosso Senhor, que as pessoas pelos próximos dias cumpram esse compromisso mínimo, básico. a situação nos hospitais está muito difícil, nossos profissionais estão exaustos”.

 

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