Começa fase de debates entre MP e defesa no julgamento do Caso Décio

Por Luís Pablo Crime
 

Jhonathan de Sousa Silva

Jhonathan de Sousa Silva

Duas horas e meia. Esse é o tempo que o Ministério Público e a defesa têm para argumentações, cada um, no segundo dia do julgamento dos acusados da morte do jornalista Décio Sá, assassinado a tiros em abril de 2012, na Avenida Litorânea, em São Luís.

Além desse prazo, o MP tem direitos a réplica de até duas horas. Os advogados de defesa podem pedir tréplica, de até duas horas, somente se o promotor de justiça solicitar réplica. Só então há a leitura dos quesitos no salão do júri. Em seguida, haverá votação em sala secreta, para posteriormente o juiz ler e lavrar a sentença.

A fase de debates entre defesa e acusação foi iniciada por volta das 16h30. O promotor Haroldo destacou que os jurados não devem ter medo de fazer justiça. De acordo com ele, a quadrilha liderada por Glaucio Alencar e Miranda desviou mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos.

Décio Sá foi assassinado em abril de 2012

Décio Sá foi assassinado em abril de 2012

“Provas o Ministério Público já apresentou aqui e ainda vai mostrar uma ‘carreta’ de outras. Os senhores não estão aqui para agradar ao MP, às famílias ou qualquer outra pessoa, mas às suas próprias consciências”, disse.

No início desta tarde, Marcos Bruno Silva, acusado de dar fuga ao pistoleiro Jhonathan Silva, negou durante depoimento ter participado da execução do jornalista Décio Sá. Ele disse que na hora do crime estava na Vila São José, sozinho.

Embora ter dito em depoimento à polícia que participou do crime, com minúncias de detalhes, ele afirmou nesta tarde ter sido torturado para assinar o documento. “Eu me pergunto até hoje porque a polícia me prendeu. O dono da moto, coincidentemente, tem o nome de Marcos Bruno, mas não fui eu”, disse.

(Com informações do G1MA)

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