Auditoria vai apurar rombo de quase R$ 1 milhão nas contas da FMF

Por Luís Pablo Esporte
 

Nada de dinheiro, somente cheques danificados e datados do ano anterior foram encontrados pelo interventor da Federação Maranhense de Futebol, Antônio Américo, no interior do cofre da entidade, ontem à tarde. Desde que assumiu interinamente o comando da FMF Antônio Américo procura contabilizar as dívidas deixadas pela antiga gestão.

Cofre aberto ontem continha apenas cheques vencidos e outros rasurados

Cofre aberto ontem continha apenas cheques vencidos e outros rasurados

Dentro do planejamento de reestruturação, está o de confirmar o atual quadro de funcionários que possui indícios de ter trabalhadores ‘fantasmas’ hipoteticamente incluídos na folha salarial da entidade. Sobre estas evidências, ele declarou estar ciente do problema e garantiu que os funcionários reais contabilizam cerca de dez pessoas apenas, com uma média de gasto com salários destes colaboradores aproximada de R$ 7 mil.

Diante da realidade encontrada na entidade, o dirigente garantiu que vai realizar uma auditoria preventiva e/ou corretiva a fim de desvendar de fato o real rombo financeiro deixado por Alberto Ferreira. Em um balanço prévio, o interventor disse acreditar que o débito da federação se aproxima de R$ 1 milhão.

A dívida engloba gastos de ordem trabalhista, tributária e de serviços. “Quando um avião cai, levam no mínimo 90 dias para apresentar laudos referentes ao incidente. Aqui na federação caiu um avião e uma bomba nuclear, então é impossível apresentar resultados em apenas uma semana de trabalho. Vamos aprofundar o processo de reformulação da FMF e tentar fazer o melhor”, explicou.

O objetivo é avaliar os procedimentos adotados pela gestão de Carlos Alberto Ferreira, verificando a eventual possibilidade de se estarem acumulando cotas fiscais e/ou tributárias (Imposto sobre a Renda, Contribuição Social, ICMS, IPI, ISS e outros), ou se está deixando de aproveitar possíveis vantagens fiscais pela falta de adoção de procedimentos alternativos. O interventor acredita ser necessário certificar se os procedimentos adotados pela FMF atendiam às legislações vigentes. Entretanto a data e a empresa responsável pela auditoria ainda não foram estabelecidas. Com informações do Imparcial.

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