O Imparcial

Quem nunca ouviu falar de Anderson Silva, Vitor Belfort, José Aldo e Júnior Cigano? Estes e outros nomes se tornaram conhecidos no Brasil por causa de uma sigla: MMA. O conjunto de letras refere-se a um tipo de luta que mistura vários estilos de combate: a Mixed Martial Arts ou as artes marciais mistas em português.

Mas bem antes deles, quando não havia Dana White e nem circuitos profissionais, um lutador negro com 1,93m de altura e mais de 100 kg fez história no mundo da luta e colaborou diretamente para o fortalecimento do MMA. O nome dele? Casimiro de Nascimento Martins, o Rei Zulu, considerado uma lenda viva do Vale Tudo nacional, principalmente por ser o oposto dos lutadores atuais super treinados em uma ou mais artes marciais tradicionais.

Rei Zulu viajou pelo Brasil com uma única intenção: ser considerado o maior lutador do país. Para isso, visitou centenas de academias, dos mais variados estilos de luta, somente para desafiar o mestre de cada uma delas. Passou 150 lutas sem ser derrotado e desse jeito, ganhou fama e passou a assombrar o coração dos homens. O mais incrível é que alcançou esse feito sem dominar nenhuma modalidade marcial e sem freqüentar nenhuma academia, fosse para praticar uma arte ou colocar o corpo em dia.

O maranhense era um autodidata. Um brigador de rua com técnica própria, que se preparava treinando por conta própria no quintal da sua casa levantando pedras e arrastando de pneus. A principal característica de Zulu era a mania de fazer caretas e zombar do adversário, o que nos faz lembrar Anderson Silva, o Spider, que também costuma “brincar” com o oponente durante o combate. Leia mais aqui…