Danou-se: pacto entre militares e civis poderá adiar o fim da greve

Por Luís Pablo Maranhão / Polícia
 

O pacto feito entre o movimento grevista dos militares e dos civis, poderá adiar o fim da greve dos policias e bombeiros militares, que há sete dias estão acampados na sede do Poder Legislativo.

Cabo Santos, um dos líderes do movimento, pede aos civis que fiquem

Cabo Santos, um dos líderes do movimento, pede aos civis que fiquem

A aliança entre as duas categorias foi firmada na segunda-feira, 28, quando os policiais civis chegaram no prédio da Assembleia Legislativa para aderir o movimento dos militares (reveja). O acordo selado entre os civis e militares, é que a greve só acabará, quando o Governo do Estado atender as reivindicações das duas categorias. Enquanto isso, eles permaneceriam acampados na Casa Legislativa.

Hoje, 30, no final da tarde, houve uma insatisfação por parte dos grevistas da civil, que decidiram deixar o acampamento na Assembleia e o apoio ao movimento dos militares.

A insafistação seria porque o representante da Polícia Civil, Marcelo Penha, não foi chamado pelo interlocutor do governo, secretário João Alberto, para entrar na sala de reunião hoje, 30, na sede da OAB-MA. Por conta disso, a categoria da civil se sentiu traída, na desconfiança de que o governo só resolverá a pauta de reivindicações dos militares.

O cabo Campos, um dos líderes do movimento, utilizou o carro de som e pediu para a categoria permanecer no prédio do Legislativo e aguardar a volta dos militares, que continuam reunidos na OAB.

Campos garantiu para os policias civis que a decisão de qualquer ato do movimento será em assembleia geral e não decidida por líderes em reunião com o governo. E que a greve dos militares só vai acabar quando as reivindicações da civil foram atendidas.

A maioria dos policias civis, que ouviram o cabo, decidiram pela permanencia na Casa.

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