Bancários maranhenses podem decidir pelo fim da greve
Bancários maranhenses realizam Assembleia Geral nesta segunda-feira (14), a partir das 18h, na sede do Sindicato, na Rua do Sol, centro da capital maranhense.
A categoria vai avaliar o quadro de greve em âmbito nacional e para deliberar sobre a continuidade ou não do movimento.Em assembleia realizada na última sexta-feira (11), 23º dia da paralisação nacional, os bancários do Maranhão decidiram permanecer em greve na segunda-feira (14/10).
A mesma decisão foi tomada em outros estados do país, como por exemplo, no Amazonas (BASA), Amapá (CEF), Rio Grande do Norte (bancos públicos), Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe (BNB). A categoria rejeitou, por unanimidade, as propostas apresentadas pela Fenaban e pelos bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil, BNB e Banco da Amazônia).
A proposta da Fenaban
Em resumo, a Fenaban oferece reajuste de 8% para salários e benefícios e de 8,5% para o piso salarial. A regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) continua a mesma do ano passado, com reajuste ínfimo.
A nova proposta da Fenaban inclui ainda três novas cláusulas: proibição de os bancos enviarem SMS aos bancários cobrando resultados, abono-assiduidade de um dia por ano e adesão ao programa de vale-cultura do governo (para alguns bancários), no valor de R$ 50,00 por mês.
Na visão do SEEB-MA, tais cláusulas não representam avanços significativos para a categoria, ao contrário do que prega a Contraf-CUT.
Horas paradas
Sobre as horas paradas na greve, a Fenaban recuou e aceitou compensar, no máximo, uma hora extra diária, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro. Vale ressaltar que as horas não compensadas serão abonadas.
A greve
Os bancários deflagraram a greve nacional no dia 19 de setembro, depois de rejeitarem a proposta anterior dos bancos, de 6,1% de reajuste sobre todas as verbas salariais. (Com informações do Imirante)
14/10/2013 às 11:43
A greve serviu para mostrar que essa classe já não faz tanta falta como no passado. O sistema bancário evoluiu muito e dessa vez a parcela da população que penalizada, foi apenas a que não interessa aos bancos, ou seja os pobres e os que operam na economia informal, que não utilizam regularmente o serviço dos bancos. É provável que após a compensação de horas paradas (banco não perde nada), tenha início o processo de demissão do pessoal mais antigo e a contratação da rapaziada nova, ansiosa por uma oportunidade no mercado de trabalho. Resumo: A fila anda! Existe a oportunidade de redução de custos da folha de pagamento, substituindo as peças do tabuleiro.