Deputada lamenta falta de assistência social no caso do “Pirata da Litorânea”

Por Luís Pablo Maranhão
 

Deputada Eliziane Gama

Deputada Eliziane Gama

A presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, deputada Eliziane Gama (PPS), lamentou na manhã de hoje, dia 13, a ausência do aparelho do serviço social do município de São Luís no caso da retirada do carro do artista paraibano Antônio Carlos da Silva, da Avenida Litorânea na capital maranhense.

Eliziane Gama destacou que a retirada do veículo do artista conhecido como “Pirata da Litorânea” causou revolta nas redes sociais e protestos através da internet, pois o carro era utilizado pelo artista como moradia. Ela defendeu que antes da remoção, seria preciso haver um trabalho junto a Secretaria de Assistência Social de São Luís.

“Não é simplesmente retirar um carro de um lugar por si só, é acima de tudo olhar para o que isso representa para a qualidade de vida da pessoa humana que estava naquele determinado lugar. No caso específico da avenida Litorânea, o carro estava lá há mais de três anos que, aliás, é um problema não apenas dessa gestão, mas também da gestão anterior, e simplesmente se retira sem apresentar uma ação por parte, por exemplo, da SEMCAS, a Secretaria de Assistência Social que deveria minimamente fazer um atendimento diferenciado àquele homem, que na verdade é até um artista”, afirmou.

Segundo informações, o paraibano Antônio Carlos da Silva estacionou seu Fusca ano 1983 na Avenida Litorânea em 2010 e o carro foi levado por um guincho da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), nesta quarta-feira (12). A Prefeitura afirma que atendeu pedido do Ministério Público para fazer a remoção do veículo.

Na tribuna, a parlamentar reforçou que para a urbanização acontecer é necessário que ela seja feita pensando na sustentabilidade e no bem estar das pessoas. Para Eliziane, as leis de trânsito devem ser obedecidas, mas, sobretudo, os princípios de dignidade humana e assistência social também precisam ser respeitados.

Fonte: Agência Assembleia

6 comentários em “Deputada lamenta falta de assistência social no caso do “Pirata da Litorânea””

  1. Carla Sousa

    Agora que a Eliziane soube da existência do Pirata, não acredito, ela deveria ter intervido antes com toda sua sapiência, bondade e generosidade. Espero que ela não permaneça com os olhoes fechados para as outras pessoas que precisam de intrevenção dos direitos humanos, ou ela vai esperar uma ação midiática para se pronunciar?

  2. Felipe

    Outra oportunista!

  3. Paulo Roberto

    Esta é a primeira vez que alguém que pertence a uma Comissão de Direitos Humanos de qualquer esfera, seja Federal, Estadual ou Municipal, que deixou de se preocupar só com os bandidos de pedrinhas e das Delegacias do interior do Estado. Parabéns deputada, agora a senhora aproveira e cobre da prefeitura de São Luís, especialmente a SEMCAS, que faça sua parte na área social com aqueles jovens que ficam nos sinais da cidade limpando para brisas de veículos em troca de algumas moedas. Eu sabia que um dia esse tal de Direitos Humanos iria servir pra o humano direito e não só pra bandidos. Ah sim deputada nao esqueça de visitar os Socorrões I e II, me parece que também é função dessa comissão que vossa excelencia preside.

  4. José Raimundo

    Por esse e outros oportunismos é que não consigo ter uma gota de confiança nessa eliziane gama, mas pensa uma mulher que não transparece confiança alguma
    se meteu com uma CPI, para apurar o que na verdade é assuntos de policia e justiça e com base nela, faz média com dinheiro público
    agora vem com onda de que só agora viu o pobre pirata ali, namm,

  5. Alfredinho

    Bando de misera oportunista esses politicos do MA, que fazem média com a desgraça alheia, se o cara tava errado mermo, pq ficar lá então,
    gente, pelo óbvio, não se pode em nome da necessidade, defender a ilegalidade
    se for assim vamos ter penas dos ladrões pq no geral eles alegam necessidade
    basta de oportunismo

  6. danilo

    Chama esse pirata pra pegar no pesado, pra trabalhar duvido que ele queira, agora ele e coitadinho

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