Facções Criminosas de São Luís usam redes sociais para se promoverem
Integrantes de duas facções criminosas que atuam em São Luís do Maranhão estão usando a internet e o espaço desenvolvido dentro das Redes Sociais, como o Facebook, para divulgar conteúdos de seus respectivos grupos e para burlar a vigilância da polícia em bairros da capital por meio da comunicação.
Em seus perfis, eles exibem sem receio algum, emblemas das facções e imagens que reforçam o apoio ao crime e ao tráfico de drogas. As fórmulas para integrar o sistema organizado do crime são tantas que um dos grupos já fazem seleção de novos traficantes através do Facebook, a rede social mais popular no Brasil atualmente, e em outrora, recrutam simpatizantes que possam disseminar seus atos. Comemorar a morte de rivais ou simplesmente se vangloriar dos feitos criminosos é uma atividade comum dos bandidos no ciberespaço.
Seguindo os moldes do crime organizado carioca que também invadiu as redes sociais, as facções instaladas na capital maranhense seguem os passos desbravados por grupos como o Comando Vermelho e o PCC, na internet e montam páginas oficiais que acumulam seguidores a cada dia mais. O mais assustador é que, na maioria dos casos envolvendo perfis individuais, não se tratam de fakes – termo passou a ser muito designado a uma conta na internet ou o perfil em uma rede social de alguém que pretende ocultar a verdadeira identidade – e sim bandidos que exibem armas, drogas e até vídeos de crimes, isso tudo publicamente.
Sem medo nenhum de qualquer punição, é na internet que os perfis relacionados aos grupos ‘PCM’ e ‘Bonde dos 40’ mostram os rostos e exibem fotografias de armas, bebidas alcoólicas e desenhos de palhaços (figura que evidencia o ódio ao sistema policial e símbolo que representa o crime neste tipo de situação) e cenas de atos de violência, como assassinatos. Na maioria dos perfis, as fotos aparecem acompanhadas por frases de incentivo ao crime.
Em, no mínimo quatro páginas encontradas pela reportagem no Facebook, foi possível encontrar facilmente meninos e meninas, de aparentemente 15 a 17 anos participando dos atos. Conforme as informações disponibilizadas nos perfis e grupos, os usuários seriam moradores da capital e alguns poucos de municípios próximos como São José de Ribamar, por exemplo.
Outro fato interessante é que existe uma parcela significante de meninas dentro dos grupos e elas, além de expor o rosto, também postam fotografias usando roupa íntima e os conteúdos postados sugerem atos de violência e rivalidade entre a outra facção. Foi possível identificar até brigas através de comentários onde garotas disputavam um possível relacionamento amoroso com um dos criminosos da facção PCM.
(Com informações do Imparcial)
29/11/2014 às 01:46
As autoridades de segurança,que entrem em contato com o Face e solicitar a retirada.(Tá nas normas do Facebook)continuar é que não dá.Mas valeu pelo alerta.
29/11/2014 às 06:49
É triste ver tais deliberações por parte da justiça. Qualquer um, com mínimas noções de informática, daria para averiguar inúmeras pessoas que fazem parte desta quadrilha. Todos que curtiram, compartilharam, comentaram, que fazem parte destes perfis ou de fanpag, no mínimo deveriam ser chamados na delegacia para se explicarem, no mínimo.
29/11/2014 às 10:00
Em uma sociedade onde as autoridades públicas, inclusive aqueles que deveriam zelar pelo cumprimento da lei, violam impunemente as leis, que exemplo podemos evocar para estimular os mais jovens a não enveredarem pelo caminho do crime? Não nos enganemos achando que isso não tem um reflexo na atitude dos jovens para com a lei e as autoridades pois tem sim.
29/11/2014 às 23:30
E você e mais alguns outros jornalistas dando corda a esses pobres coitados. Se acham mais não são porra nenhuma, além de lixo.
Deixa esse monte de estrume pra lá!
30/11/2014 às 11:39
Acredito que as pessoas que curtem páginas que divulgam mensagens ou insinuações criminosas deveriam ser fichadas por apologia ao crime organizado, indiciadas e processadas por formação de quadrilha(sei que seria necessário uma alteração legislativa). A partir daí, deveriam, durante 5(cinco) anos, se apresentarem 2 vezes por mês em algum órgão da polícia para dizer por onde andam, se estão trabalhando. Melhor investir no combate severo ao crime organizado que alimentar o ócio através da compra de votos(bolsa família).
01/12/2014 às 08:43
ESSAS COISAS NÃO ERAM PARA SER DIVULGADO, QUANTO MAIS SE DIVULGA, MAIS GANHA REPERCUSSÃO,