Valor dos aluguéis sofre queda no MA, mas imóveis continuam vazios
G1MA
O preço dos aluguéis teve a maior queda dos últimos nove anos no Brasil. A redução no valor do aluguel chegou a quase 13% em algumas capitais, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). No Maranhão, o setor também passa por uma crise em decorrência da instabilidade da economia e da grande oferta de imóveis para alugar.
Em uma área privilegiada de São Luís, uma casa ampla, segura, com espaço para até três carros na garagem, vários quartos e uma suíte, não tem nenhum pretendente para o aluguel que não passa de um salário mínimo e meio. A dona do imóvel até já reduziu o valor em quase 20%, mas nem assim conseguiu inquilino.
“Até agora não apareceu por causa da crise financeira. Aí os aluguéis decaíram. No início eu pedi um valor e agora tive que rebaixar o valor para poder facilitar o aluguel do imóvel”, explicou a proprietária do imóvel, Suely Sousa.
Na capital são muitas casas e apartamentos com placas de aluguel. E para essa grande oferta a procura é mínima. A explicação para a queda no setor está no tripé desemprego, crise econômica e o valor elevado dos imóveis.
A maioria dos donos de casas e imóveis de aluguel mantém os valores inalterados. Na área comercial também há registro de baixa procura. Basta ver a quantidade de salas ofertadas. Na Avenida Marechal Castelo Branco, no São Francisco, por exemplo, que antes era considerada uma avenida comercial, o cenário mudou. Muitas salas comerciais estão fechadas.
Segundo os corretores imobiliários não somente a proibição de estacionamento depois da criação da faixa exclusiva para ônibus que afastou a freguesia do comércio. Os valores dos aluguéis e a crise financeira têm contribuído para o agravamento.
“Os imóveis tiveram uma queda substancial no valor das locações por conta da oferta que aumentou, a procura diminuiu e reduziu bastante o preço das locações”, disse o corretor de imóveis, Júlio Bacelar.
19/07/2016 às 10:08
Infelizmente essa é a realidade de muitas capitais. Espero que o mercado imobiliário, volte a crescer.