Apenas nove presos serão transferidos para presídios federais

Por Luís Pablo Polícia
 

Idifusora

2fc751898415ebc9f530cb6943533856_XLO governo do Maranhão encaminhou ao Ministério da Justiça lista com o nome de 35 presos que podem ser transferidos para presídios federais, segundo informou o ministério. A maior parte do grupo está no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, e são acusados de liderar facções criminosas que disputam o controle do tráfico de drogas no estado e de comandar atos violentos.

Inicialmente, o governo estadual havia solicitado a transferência de 50 detentos. O ministério informou à Agência Brasil que a primeira análise dos perfil dos presos é feita pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). O departamento inclusive já identificou que, dos 35 presos listados, apenas nove atendem às exigências do Decreto 6.877/2009 e estão aptos a serem transferidos para o Sistema Penitenciário Federal.

Dos nove detidos, a Justiça maranhense já autorizou a transferência de dois. Falta agora apenas o aval da Justiça Federal para que eles sejam remanejados. Os demais sete detentos ainda aguardam o pronunciamento do juiz estadual.

Consultado pela produção da Difusora, o secretário de Justiça Penitenciária, Sebastião Uchôa, negou que houvesse qualquer tipo de lista. Segundo ele ainda não foi discutido a relação de nomes. Oferecida pelo Ministério da Justiça, a transferência é uma das 11 medidas do plano de combate à violência no sistema carcerário maranhense, anunciado após os ataques a ônibus e delegacias registrados em São Luís, no último dia 6. Um dos ataques resultou na morte da menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos, que estava no interior de um dos veículos. De acordo com o ministério, já há, atualmente, 22 presos maranhenses em estabelecimentos federais.

 

2 comentários em “Apenas nove presos serão transferidos para presídios federais”

  1. Sidney O. de S. Alves

    Amigos

    realmente é triste e caótica a situação prisional e de segurança pública do Brasil e principalmente do Maranhão. Acho que é hora de reflexão por parte dos gestores, no sentido de fazer mais investimentos nestas duas áreas, assim também na área da educação, pois esta transforma o homem.

    Espero que o estado que tem uma população pobre, tenha dos gestores, políticas para aumentar e melhor distribuir a renda, atraindo empresas e gerando mais postos de trabalhos, assim poderá haver uma diminuição na criminalidade.

    Estou em Santa Inês e vi que a cidade está órfã, há 1 ano e 19 dias, pois o prefeito daqui abandonou a cidade cujas ruas estão tomadas por buracos. Não se percebe a presença do poder público desde que o Dr. ROBERT entregou a prefeitura para o Dr. RIBAMAR que vive se envolvendo em encrencas, vide o caso da Juíza Larissa Tupinambá, dentre outras em bares da cidade onde é visto com frequência consumindo bebida etílica.

    Para completar, os rios da região estão cheios e os balneários desativados, resta para a população apenas a AABB, mas no último sábado encontrei o referido clube praticamente abandonado, com o bar e restaurante fechado, por que a diretoria não pagou a conta de energia e, dias atrás, a CEMAR suspendeu o fornecimento de energia, fazendo o corte.

    Impressiona mesmo é o fato do clube praticamente fechar e sócios e frequentadores não serem informados. Eu que vim da zona rural fiquei decepcionado e estranho o fato de nenhum dos sócios não cobrar explicações ou prestação de contas do clube AABB, pois é inadimissível um clube com filiais em quase mil municípios, não conseguir pagar suas contas em Santa Inês, onde sabemos terem centenas de sócios.

  2. Marcelle Dutra

    O Estado recuou diante da bandidagem, certamente esses nove prováveis transferidos nem são do presidio de pedrinhas. Terra sem lei!

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