Chacina em Panaquatira completa um mês com criminosos ainda foragidos

Por Luís Pablo Polícia
 
Casa onde ocorreu a chacina em Panaquatira

Casa onde ocorreu a chacina em Panaquatira

Após um mês da chacina ocorrida na Praia Ponta Verde, em Panaquatira, dos dez envolvidos no crime, apenas um menor de 17 anos foi apreendido e três pessoas foram presas. As famílias das vitimas ainda aguardam a prisão de seis suspeitos na ação que chocou o Estado e gerou repercussão nacional.

Na ação criminosa foram mortos o soldado da Polícia Militar, Max Müller Rodrigues Carvalho, de 27 anos; o promotor de eventos, Alexsandro Vieira de Carvalho, conhecido como Cachorrão, de 36 anos; a estudante Ananda Brasil Meireles, de 20 anos; Valbenilson Santos Lobato, vulgo Pezão, de 19 anos, que era um dos assaltantes e foi morto pelo militar.

Outras cinco pessoas ficaram feridas e após o crime, em confronto com a polícia, mais um dos criminosos identificado como Jozinaldo Aires da Costa, o Nal da Panaquatira, de 27 anos, foi assassinado em São José de Ribamar.

chacina-em-panaquatiraSegundo o delegado Jader Alves, da Delegacia de São José de Ribamar, a justiça já expediu mandados para prisão dos envolvidos que estão todos identificados e são integrantes da quadrilha denominada “Piratas de Panaquatira”, que vem realizando ataques a casas e comércios próximos a orla marítima da Baía de São José.

O chefe da quadrilha identificado como Marinaldo da Silva, o Dog, é velho conhecido da polícia e é dele as bianas utilizadas durante os assaltos. Ainda de acordo com o delegado Jader, há informações de que a quadrilha fugiu para o interior do Estado.

Continuam presos: José Luis da Silva que seria o responsável em fornecer detalhes sobre as vítimas e quem deu fuga para os integrantes da quadrilha na ação, Joseane Aires, irmã do Nal da Panaquatira morto em confronto com a PM, que era a caseira do local e quem também repassava informações ao bando, e Laureniede Rocha Paixão, de 31 anos, casada com o assaltante Clenilson Almeida, o Bode, e com quem a polícia encontrou vários objetos das vitimas.

O caso vem sendo investigado em conjunto pela Delegacia de Homicídios, equipe de investigadores da Delegacia de Polícia Civil de São José de Ribamar e Serviço de Inteligência da Polícia Militar.

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