Agiota Pacovan com roupa de detento ao lado do seu advogado Ulisses Sousa

O novo coronavírus (Covid-19) está beneficiando bandidos que não apresentam casos extremos. Isso porque uma recente decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), diz que em decorrência da pandemia a decretação da prisão preventiva cabe apenas em casos excepcionais.

Valendo-se disso, o advogado Ulisses de Sousa Martins conseguiu um Habeas Corpus para o maior agiota do Maranhão, Josival Cavalcanti (Pacovan), que foi preso no início deste mês no bojo da Operação Ágil Final, que investiga supostas ameaças e tentativa de extorsão ao prefeito de São José de Ribamar-MA, Eudes Sampaio (PTB).

Pacovan foi posto em liberdade.

Ulisses de Sousa disse que seu cliente “é inocente, na forma da lei, e somente poderá ser considerado e tratado como culpado após o trânsito em julgado de sentença condenatória, além disso, como qualquer investigado, é titular de direitos que devem ser respeitados”.

Vale ressaltar que o advogado já foi alvo de investigação na famosa Operação Navalha, que levou o então governador Zé Reinaldo Tavares para prisão. Na época, o advogado teve a prisão decretada pela ministra Eliana Calmon e só não foi preso porque a OAB conseguiu um Habeas Corpus em seu favor no STF.