O Instituto Cidadania e Natureza (ICN), que administra os hospitais públicos do Maranhão, vem fazendo um faturamento exorbitante no Governo do Estado. A cada ano são faturado milhões e a saúde um verdadeiro caos, por falta de recursos.

Em 2009 o ICN faturou satisfatoriamente bem e em 2010 melhor ainda. O ano de 2011 mal começou, os faturamentos estão maiores dos anos anteriores.

Com contratos para administrar os principais hospitais da rede público, como: Hospital Geral entre outros, o instituto que atua no Maranhão desde a gestão do ex-governador José Reinaldo Tavares, foi por diversas vezes denunciado pelo deputado Ricardo Murad, atualmente secretário de Estado da Saúde, por lavagem de recursos públicos e doador de propinas para autoridades.

O Hospital Tarquínio Lopes, popularmente conhecido como Hospital Geral, por intermédio da Secretaria de Saúde, contratou o ICN para – prestação de serviços médicos hospitalares, apoio técnico ambulatorial hospitalar e operacional de serviços especializados.

Na época, o contrato foi assinado por Benedito Silva Carvalho, representante do ICN, Ricardo Murad secretário de Saúde e Luiz Alfredo Neto Guterres Soares Júnior, representante do Hospital Geral. O Instituto também foi contratado para administrar o Centro de Saúde do Vinhais ao valor de R$ 2.724.000,00, sendo 12 parcelas de R$ 454 mil mensais.

O que mais desperta a curiosidade, é que o ICN foi alvo de duras e pesadas críticas, no Governo de Zé Reinaldo e Jackson Lago, pelo líder da oposição na Assembléia Legislativa, no período, deputado Ricardo Murad.

Murad afirmava que o ICN servia para abastecer o propinoduto da gestão de Tavares e que no governo seguinte, de Jackson, ganhava e bancava membros do alto escalão estadual.

O secretário chegou a insinuar um pedido de CPI para apurar denúncias de que o instituto pagava propinas nas duas gestões anteriores.

Estranhamente, foi exatamente agora na gestão de Ricardo Murad à frente da Saúde que o Instituto Cidadania e Natureza teve os valores dos contratos ainda maiores.

No governo de Jackson Lago, por exemplo, o ICN não recebeu mensalmente quantia superior a R$ 8 milhões. Agora, está embolsando muito mais.