Gardênia Castelo diz que projeto da Via Expressa necessita de documentos

Por Luís Pablo Política
 

Deputada Gardeninha Castelo

A deputada Gardênia Castelo (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (8), para rebater as denúncias de que a Prefeitura de São Luís é contra a construção da Via Expressa. “O prefeito João Castelo e a prefeitura não têm nada contra a Via Expressa e qualquer outra obra que venha de fato beneficiar a cidade”, garantiu.

A deputada afirmou, no entanto, que “o município não pode atropelar a legislação, só porque o Estado estadualizou o trecho correspondente à avenida, para emitir a autorização a toque de caixa”.

Gardênia Castelo deu garantias de que “tão logo as regras sejam tendidas, todas as autorizações serão concedidas”, e explicou que, de acordo com o projeto que foi apresentado, ele está previsto para ser executado em três etapas, num prazo de cinco anos. O primeiro trecho, da Avenida Carlos Cunha até o Cohafuma, ao lado do Moraes Center, será em 18 meses; a segunda etapa será do Cohafuma ao Recanto dos Vinhais, em 24 meses; e a terceira, do Recanto até a Avenida Daniel de La Touche e os viadutos previstos, em mais 18 meses.

A documentação do projeto, frisou a deputada, não está completa. “Para se conceder um alvará de construção é preciso está dentro da legalidade, senão o prefeito estaria cometendo improbidade administrativa; é preciso cumprir a lei vigente”, garantiu.

Gardênia Castelo afirmou que a Prefeitura já concedeu a certidão de uso do solo, mas falta expedir o alvará, mas que, para que isso venha acontecer, é necessário levar em conta três pontos.

De acordo com Gardênia Castelo, para que o alvará seja expedido é preciso, em primeiro lugar, considerar a questão ambiental; em segundo, a área a ser desapropriada, que no caso vai afetar duas comunidade, a Vila Maruim e o Vinhais Velho; e em terceiro, a avenida vai afetar um sítio arqueológico, no Vinhais Velho. “É preciso que sejam apresentadas soluções que contemplas estas questões”, explicou.

Disse também que o Projeto de Impacto Ambiental precisa ser enviado para a Secretaria de Meio Ambiente do município, não apenas para o Estado e União. A parlamentar garantiu que a Secretaria de Infraestrutura do Estado “só apresentou só o plano de manejo ambiental, de forma evasiva”.

O deputado Neto Evangelista (PSDB) disse, em aparte, que é “a favor da construção da Via Expressa, mas que a coisa seja feita da forma legal”. Evangelista afirmou que o Estado não pode atropelar as normas legais.

No final, a deputada Gardênia Castelo disse que não pode ser como acorreu com o projeto dos 72 hospitais do governo do Estado e que “rapinagem” foi a retomada dos recursos do convênio feito pela prefeitura com o Governo Jackson.

Um comentário em “Gardênia Castelo diz que projeto da Via Expressa necessita de documentos”

  1. capitolino

    marcaria tento a gardeninha, se a prefeitura de são luis indisponibilizasse a degradação de manguezais, de sitios historicos e de um importante aquifero, e permitisse que essa “via expressa” importante para escoar os milhares de carros que em horario de pico saem do centro da cidade, MAS a partir do litoral da Cambôa seguindo até a Cohab. aí sim essa “via” teria sentido, e menos danos danos ambientais causaria, ao contrario dos beneficiarios donos de shopings e o gargalo que ocorrerá na proximidade do elevado da cohama. esse seria o melhor presente para os 400 anos de são luis.

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