Depoimento de Raimundo Cutrim sobre grilagem de terra é adiado
Do Imparcial
O depoimento que o deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD), prestaria à comissão de delegados da Polícia Civil que investiga os crimes de grilagem de terra no Maranhão, foi adiada a pedido do deputado.
Os esclarecimentos de Cutrim estava marcado para ser realizado na Assembleia Legislativa na manhã desta sexta-feira (10). O adiamento foi solicitado pelo delegado Carlos Alberto Damasceno, que compõe a comissão investigadora dos crimes.A nova data do depoimento de Raimundo Cutrim ainda não foi marcada, mas deverá aconetecer até a próxima quarta-feira (15).
Entenda o caso
O nome de Raimundo Cutrim foi apontado pelo advogado Sebastião Cardoso Filho durante entrevista concedida a Rádio Mirante AM, na tarde da última quinta-feira (9). Cardoso chegou a afirmar que o parlamentar usou documentos falsos para comprar um terreno na Pindoba, em Paço do Lumiar.
A assessoria de Cutrim negou qualquer envolvimento sobre o assunto e informou ter ficado sabendo por meio de telefonemas e pelo rádio.
Durante a entrevista Sebastião Cardoso afirmou que o deputado Raimundo Cutrim tinha lesado famílias herdeiras de terrenos na Pindoba, inclusive, nesta época estava sendo secretário de Segurança Pública do Maranhão. O parlamentar teria usado, no ano de 2000, uma procuração de uma pessoa que havia morrido, no dia 4 de abril de 1997, para comprar um terreno nessa localidade avaliado em torno de R$ 600 mil.
“Eu fui várias vezes a Secretaria de Segurança e em uma dessas minhas idas, Cutrim disse que iria me pagar, mas, acabou não efetuando o pagamento”, disse Sebastião Cardoso.
O outro nome que foi citado pela declaração de Sebastião Cardoso foi do secretário de Assuntos Estratégicos, Alberto Franco. Ele afirmou que os documentos dessas terras compradas por Cutrim foram registrados no cartório de São José de Ribamar e nesta época, o titular era o secretário.
Alberto Franco disse que os documentos apresentados, naquele momento, não apresentavam nenhuma irregularidade e o cartório agiu corretamente. Segundo ele, cabe a policia investigar se houve ou não fraude. “Aguardo a comissão de delegados me chamar para prestar os esclarecimentos, pois, estou à disposição”, frisa o secretário.
10/08/2012 às 17:23
O sebastião não é advogado é corretor…..